Festival Ceará Sem Fome traz histórias de amor ao próximo e à culinária
Alimentação saudável com gostinho cearense
Larissa Falcão - Ascom Casa Civil - Texto
Helene Santos e Thiago Gaspar - Casa Civil - Fotos
Festival Ceará Sem Fome valorizou o protagonismo daqueles que fazem diariamente as cozinhas do programa
O sábado (15) foi de celebração para quem faz do Ceará Sem Fome, a maior política pública de combate à fome do País. Durante o Festival, que comemorou o primeiro ano do programa, o público participante degustou o cardápio servido nas 1080 cozinhas do projeto, mas também conheceu de perto o amor, zelo e a dedicação no preparo dos alimentos e no cuidado ao próximo.
Alimentação saudável com gostinho cearense
No espaço Cozinha Show, ao lado de Lia de Freitas, Bela Gil, Regina Tchelly, voluntárias do Ceará Sem Fome cozinharam algumas receitas que misturam alimentação saudável e solidariedade, com gostinho cearense.
Uma delas foi a carne à jardineira preparada pelo trio de voluntárias composto por Maria do Socorro da Silva, 79, da cozinha Revelação, no bairro José Walter; Aldineide Lopes, 59, da cozinha Associação Maria José, no Castelão; e Lígia Bezerra, 58, da cozinha Maria de Lourdes Gomes Bezerra, no Parque Dois Irmãos.
Maria do Socorro, que explicou o modo de preparo ao público, aprendeu a fazer o prato ainda menina, por volta dos 9 anos, quando precisou ajudar na criação dos irmãos após o falecimento do pai. “É uma carne moída com legumes, bastante nutritiva, mas pode substituir a carne por banana, caju, soja. As comidas do Ceará Sem Fome são assim, práticas para todo mundo saber cozinhar e pensadas para que crianças, adultos e idosos possam comer”, detalhou Socorro.
Outra receita foi a carne de sol com arroz. Desta vez o comando ficou por conta do trio de volun-tárias formado por Nilda Moraes, 56, da cozinha Mulheres Empreendedoras, no Pirambu; Sheila Veras, 58, da cozinha Comunitária do Pirambu; Cris Braga, 48, cozinha Casinha do Bem, no Jaca-recanga.
“É uma pitada da nossa ancestralidade cearense no cardápio. A gente queria inovar com a carne, não fazer só cozido e assado de panela. No dia que é carne de sol, as famílias ficam muito felizes, a fila começa mais cedo”, contou Sheila.
Bela Gil destacou o poder transformador das cozinhas. “Os voluntários exercem um papel funda-mental na vida das pessoas que é garantir um direito básico, a alimentação adequada e saudável. Admiro muito o Ceará Sem Fome e acredito que ele deve ser replicado para o Brasil inteiro, por-que só assim a gente consegue concretizar a boa alimentação”, defendeu.
Regina Tchelly também parabenizou a iniciativa. “É muito maravilhoso fazer a valorização dessas mulheres e homens voluntários, que também são educadores, cheirosas e cheirosos. Eles fazem comida para todo mundo, que agrada o pedalar, sem desperdício”, observou.
https://www.ceara.gov.br/2024/06/16/festival-ceara-sem-fome-traz-historias-de-amor-ao-proximo-e-a-culinaria/
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