A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) intensificou obras de manutenção e melhorias na infraestrutura hídrica sob sua responsabilidade durante o ano de 2021, mesmo em cenário de pandemia. O montante desembolsado para a manutenção em diversos equipamentos de gestão hídrica do Ceará gira em torno de R$ 22,6 milhões.

O programa de recuperação abrange, dentre outras estruturas, as estações de bombeamento, o Cinturão das Águas (CAC), reservatórios estaduais, canais e adutoras.

Representando boa parte dos investimentos, as Estações de Bombeamento (EBs) receberam só neste mês de dezembro um grande programa de manutenção, com custos na casa dos R$ 2 milhões. Ao longo do ano de 2021, foram destinados cerca de R$ 11,6 milhões nessas estruturas. Em visita técnica realizada no último dia 15 de dezembro, uma comitiva da Cogerh acompanhou os serviços de manutenção nas EBs. Foram realizados reparos nas áreas de mecânica, civil e elétrica.

“Essas estações (EB1, EB2 e EB Itaiçaba) foram construídas nos anos 1990, antes da criação da Cogerh. Como todo equipamento mantido pela Companhia, passaram por manutenções ao longo dos anos. Mas chega um momento em que são necessários serviços mais específicos”, relatou o presidente da Cogerh, João Farias, durante visita técnica às obras.

Segundo o diretor de operações, Bruno Rebouças, as Ebs 1 e 2, situadas em Pacajus e Horizonte, são responsáveis pelo bombeamento da água do Açude Pacajus para o Açude Pacoti, no chamado Sistema Metropolitano (que envolve ainda os açudes Riachão e Gavião).

“São equipamentos fundamentais para o abastecimento da Grande Fortaleza. Por isso todo o zelo e atenção que a companhia vem dando a eles”, destaca Rebouças.