Orós acumula o menor volume hídrico de sua história
Orós nunca esteve tão seco como agora
Orós acumula o menor volume hídrico de sua história Por André Costa Segundo maior reservatório do Estado, o Orós acumula apenas 5,3% de sua capacidade total [caption id="attachment_152044" align="alignleft" width="300"] Capacidade atual é de apenas 5,3% do volume hídrico do OrósFotos Honório Barbosa[/caption] O segundo maior reservatório do Estado do Ceará atingiu seu menor nível desde que foi inaugurado, em 1961. De acordo com o portal hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o açude Juscelino Kubitschek, popularmente conhecido com Açude Orós, acumula apenas 5,3% da capacidade total, que é de 2 bilhões de metros cúbicos. A escassez de chuva contribui, desde 2012, para a perda da reserva hídrica. O açude nunca esteve tão seco como agora e, a tendência, é de mais perda de volume nos próximos dias já que as chuvas ainda não atingiram a região com boa intensidade. Como agravanete, o reservatório que faz parte da Bácia do Alto Jaguaribe, continua liberando, em média, mil litros por segundo para abastecimento do leito do Rio Jaguaribe. O reservatório já foi o maior do Estado, antes da construção do Castanhão Em 1993, o açude liberou enorme quantidade de água para atender de forma emergencial a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) por meio do Canal do Trabalhador. No ano seguinte, o reservatório chegou a 13% de seu volume total. Construído pelo Governo do Estado, o Orós, que já foi o maior do Ceará, é estratégico para abastecer os centros urbanos de Jaguaretama, Jaguaribe e Orós.
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