Trabalho publicado pelo Ipece investiga relação entre pobreza infantil e sobrevivência

Ipece, órgão vinculado à (Seplag) do Governo do Ceará

Trabalho publicado pelo Ipece investiga relação entre pobreza infantil e sobrevivência [caption id="attachment_149753" align="alignleft" width="300"] Trabalho publicado pelo Ipece investiga relação entre pobreza infantil e sobrevivência (imagem replicada via google)[/caption] “Pobreza Infantil e Sobrevivência: Estimando os Efeitos de Curto e Longo Prazo na Região Metropolitana de Fortaleza” é o título do Ipece/Textos para Discussão (Ano 14) – nº 125 – Novembro de 2018, que já está disponibilizado no www.ipece.ce.gov.br. De autoria do Dércio Chaves, assessor Técnico de Estudos Sociais do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Ceará. O estudo investiga a relação entre pobreza infantil e sobrevivência levando em consideração os efeitos de curto e longo prazo. A literatura anterior não encontra efeitos robustos entre pobreza e sobrevivência, provavelmente porque desconsidera o canal de efeito do ambiente da infância em suas estimativas. Dércio Chaves explica que, usando dados em painel das Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs) para a Região Metropolitana de Fortaleza, utiliza-se a abordagem bidirecional do modelo de efeitos fixos para fornecer as primeiras estimativas das influências das mudanças na pobreza infantil sobre sobrevivência infantil e expectativa de vida. As principais conclusões do trabalho mostram que as reduções na pobreza infantil desempenham um papel importante na redução da probabilidade de morrer na infância e em melhorar a longevidade, o que aumenta à medida que a linha de pobreza infantil se torna mais abrangente. Embora a elasticidade da pobreza infantil seja semelhante à elasticidade da renda no longo prazo (|0.024|), os resultados da redução sobre a sobrevivência são maiores no curto prazo (0.260), demonstrando o tamanho dos ganhos de sobrevivência advindos da redistribuição em favor de famílias com crianças abaixo da linha de pobreza. Além disso, as elasticidades são diferentes, dado o nível de renda per capita da UDH. Por um lado, a Região Metropolitana de Fortaleza apresenta maior sensibilidade à pobreza infantil (0,760) e renda (- 0,287). Por outro lado, Fortaleza somente apresenta ganhos de sobrevivência no curto prazo reduzindo a pobreza infantil (0,134). Por fim, o documento discute potenciais explicações para esse resultados, bem como suas implicações de política pública. Assessoria de Comunicação do Ipece - (85) 3101.3509

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