Funceme fornecerá dados para gestão da transposição do Rio São Francisco
Funceme vai monitorar a transposição
Serão levantados e analisados dados de variabilidade climática e seus impactos na região do Eixo Norte, que inclui o trecho entre o município de Jaiti, no Ceará, e Salgueiro, em Pernambuco Obras da transposição estão paradas desde julho de 2016, após a empresa Mendes Júnior, contratada para liderar os serviços, abadonar o projeto alegando falta de recursos ( Foto: Arquivo ) Como parte de um convênio firmado entre o Governo do Estado e a Agência Nacional das Águas (ANA), a Fundação Cearense de Meterologia (Funceme) realizará uma série de estudos sobre o clima cearense que servirão de base para a elaboração do Plano de Gestão Anual dos eixos Norte e Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco. As obras da primeira etapa do Eixo Norte, paralisadas há mais de um ano, foram retomadas nesta semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender o embargo à continuidade das intervenções. De acordo com a Funceme, serão levantados e analisados dados de variabilidade climática e seus impactos na região do Eixo Norte, que inclui o trecho entre o município de Jaiti, no Ceará, e Salgueiro, em Pernambuco. O trabalho, que será desenvolvido até o ano de 2019, também incluirá a modelagem da demanda hídrica na área. A base de dados incluirá estatísticas sobre precipitações, evapotranspiração, dentre outros. As informações, segundo o órgão, contribuirão para o desenvolvimento de um sistema de avaliação das estratégias de adaptação relacionadas à transposição do Rio São Francisco. Na última quarta-feira (21), o superintendente de operações e eventos críticas da ANA, Joaquim Gondim, reuniu-se com técnicos da Funceme para apresentar detalhes técnicos sobre a operação dos eixos do projeto de integração. Um dia antes, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, derrubou a liminar que impediu a continuidade das obras do Eixo Norte. Na mesma data, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, assinou ordem de serviço para a retomada dos trabalhos. As intervenções estavam paradas desde julho de 2016, após a empresa Mendes Júnior, contratada para liderar os serviços, abadonar o projeto alegando falta de recursos. A obra, então, tornou-se alvo de uma licitação, concluída no início deste ano.
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