Taxa de desemprego volta a crescer em novembro na Grande Fortaleza
Desemprego mais de 13% em novembro
[caption id="attachment_132878" align="alignleft" width="300"] Taxa de desemprego voltou a crescer na Grande Fortaleza em novembro (Foto: Rogério Aderbal/G1)[/caption] Taxa de desemprego subiu de 12,9% em outubro para 13,2% em novembro. No mesmo mês, cresceu o número de trabalhadores autônomos. A taxa de desemprego na Grande Fortaleza voltou a crescer em novembro, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (21). Entre outubro e novembro, o índice de desemprego na região subiu de 12,9% para 13,2%. Os rendimentos médios reais dos ocupados e dos assalariados decresceram, em outubro do mesmo ano. O contingente de desempregados na RMF foi estimado em 246 mil pessoas, 6 mil a mais, frente ao mês anterior. Permaneceram relativamente estável o número de ocupados (menos 4 mil, ou -0,2%) e a força de trabalho da região (mais 2 mil, ou 0,1%). A taxa de participação foi estimada em 56,1%, em novembro de 2016, idêntica à dos dois meses anteriores. Já em relação aos empregados, estimado em 1,6 milhão de pessoas, permanecendo relativamente estável (-0,2%) na comparação com o mês anterior, após três altas seguidas. Esse resultado decorreu de movimentos diferenciados entre os setores de atividade analisados: pequenos decréscimos nos Serviços (-5 mil, ou -0,6%) e na Indústria de Transformação (-2 mil, ou -0,7%) e ligeiras elevações na Construção (3 mil, ou 2,4%) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (6 mil, ou 1,6%). Por posição na ocupação, diminuiu o emprego no setor privado (-16 mil, ou -1,9%) e cresceu no setor público (4 mil, ou 2,9%). No setor privado, houve redução do emprego com carteira de trabalho assinada (-15 mil, ou -2,1%) e relativa estabilidade do sem carteira (-1 mil, ou -0,7%). Cresceram os níveis ocupacionais dos autônomos (9 mil, ou 2,0%) e dos empregados domésticos (5 mil, ou 4,5%) e declinou o dos trabalhadores classificados nas demais posições (empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais) (-6 mil, ou -7,9%).
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