Mulheres terão mama reconstruída em mutirão no Ceará
Mais de 800 mulheres de 18 estados brasileiros
[caption id="attachment_131906" align="alignleft" width="300"] Mutirão faz cirurgia de reconstrução da mama após câncer de mama, em Fortaleza [/caption] Mulheres fizeram tratamento de câncer e foram mastectomizadas. Cerca de 40 mil mulheres estão à espera da cirurgia de reconstrução. Do G1 CE Cerca de 50 mulheres do Ceará serão atendidas até o dia 29 no Mutirão Nacional de Reconstrução Mamária, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que é realizado no Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC), Instituto Dr. José Frota (IJF), Hospital do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), Hospital Geral de Fortaleza(HGF), Hospital Geral César Cals (HGCC) e Hospital Fernandes Távora, em Fortaleza. Realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o mutirão tem como objetivo proporcionar às pacientes mastectomizadas (após tratamento para câncer de mama) a possibilidade de reconstrução mamária, com a utilização de técnicas cirúrgicas consagradas, com ou sem a utilização de próteses de silicone. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o mutirão vai atender mais de 800 mulheres de 18 estados brasileiros. “A reconstrução mamária é parte integrante do tratamento do câncer de mama e esse mutirão tem um caráter assistencial muito grande porque, sem ele, muitas mulheres ficariam sem a reconstrução”, explica o cirurgião plástico Alexandre Fonseca. Segundo o médico, o Sistema Único de Saúde (SUS) cobre esse tipo de cirurgia e a Agência Nacional de Saúde (ANS) prevê que os planos de saúde também deem cobertura para esse tipo de procedimento. Segundo o Departamento de Informática do SUS (Datasus), desde 2008, 63,5 mil brasileiras fizeram cirurgia de remoção dos seios para tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A legislação garante que todas as mulheres que passaram por tratamento de câncer com retirada das mamas, têm direito à cirurgia de reconstrução mamária. Atualmente existem cerca de 40 mil mulheres na fila do SUS à espera da cirurgia.
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