Preço da cesta básica em Fortaleza tem a segunda maior queda no país
Pesquisa mostra que valor da cesta básica caiu 2,6% em maio
[caption id="attachment_128284" align="alignleft" width="300"] A banana foi uma das responsáveis pela queda no preço da cesta básica em Fortaleza[/caption] Pesquisa do Dieese mostra que valor da cesta básica caiu 2,6% em maio Apresentaram queda no preços o tomate, a banana, a carne e o arroz. Do G1 CE O conjunto de 12 produtos que compõem a cesta básica registrou deflação de -2,60% no mês de maio em Fortaleza. A queda no preço da cesta básica foi influenciada pela diminuição nos preços de quatro produtos: o tomate (-21,37%), banana (-1,20%), carne (-0,85%) e o arroz (-0,37%). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os outros oito itens da cesta básica apresentaram alta nos preços, com destaque para a feijão (6,71%), a manteiga (4,82%), leite (2,55%) e o café (2,14%). O preço do açúcar (0,0%) e óleo (0,5%) apresentaram estabilidade. De acordo com a pesquisa, Fortaleza foi a segunda capital com maior queda no valor da cesta, atrás apenas de Florianópolis, que apresentou redução 4,09% no valor. A queda no preço da cesta básica fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, tivesse que desembolsar R$ 375,13. Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo de R$ 880, o trabalhador teve que desprender 93 horas e 47 minutos de sua jornada de trabalho mensal para adquirir os produtos. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.125,39, segundo o Dieese. Em 12 meses, a variação da cesta básica, em Fortaleza foi de 8,95% Isto significa que a alimentação básica em maio de 2016 (R$ 375,13) está mais cara do que maio de 2015 (R$ 344,30). No período, segundo a pesquisa, os produtos sofreram maior elevação nos preços, foram: a farinha (70,06%); o açúcar (58,99%); o feijão (46,54%), a manteiga (42,65%); a banana (39,28%); e. O tomate sofreu redução nos preços de -38,31%. Inflação acumulada no ano: Entre janeiro e maio de 2016, todas as cidades acumularam alta, com exceção de Florianópolis (-0,81%). As maiores variações foram observadas em Goiânia (14,80%), Belém (14,50%), Aracaju (12,78%), Salvador (12,69%) e João Pessoa (11,29%). Os menores aumentos ocorreram em Campo Grande (3,39%), Porto Velho (3,84%) e Porto Alegre (4,49%). Considerando que o salário mínimo – segundo determinação constitucional – deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que, em maio, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.777,93.
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