Racionamento vai reduzir em 20% oferta de água na Grande Fortaleza

Castanhão só tem 9% de sua capacidade

[caption id="attachment_128474" align="alignleft" width="300"]-01 acude castanhão Por conta da situação, a Cagece elabora um plano de contingência (imagem google)[/caption] Com o baixo nível nos açudes após o quinto ano seguida de seca, os reservatórios do Ceará passarão por racionamento a partir de agosto, com meta de reduzir em 20% o consumo de água. O Castanhão, açude que abastece a Grande Fortaleza, tem 9% da capacidade; na mesma época de 2015, a reserva era de 20%. Por conta da situação, a Cagece elabora um plano de contingência. De acordo com a Cagece, o plano deve ser concluído até o final de junho e em seguida deve ser encaminhado para as agências reguladoras. O objetivo é garantir a economia de água para março de 2017, quando deve ocorrer um bom volume de chuva segundo previsão de meteorologistas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Os detalhes do plano só serão divulgados após análise das agências, mas a Secretaria de Recursos Hídricos promete iniciar a economia em agosto. "Nós entramos aí, no mais tardar, em agosto. Nós faramos uso racional da água para obtermos aí uma economia de no mínimo 20% da água ofertada e demandada para Fortaleza", explica Francisco Teixeira, secretário de Recursos Hídricos. Uma das alternativas para amenizar a crise hídrica no estado é a conclusão da Transposição do São Francisco, cuja conclusão havia sido prometida para 2010, mas segue atrasada. "A água poderá estar chegando à divisa, em Jati, de dezembro para janeiro. Poderemos contar, em Jati, com essa em janeiro. Na Região Metropolitana de Fortaleza, vai depender do enchimento de outra barragem que está em obras", afirma o secretário.

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