Fortaleza tem inflação de 0,89%, em fevereiro, segundo IBGE

Índice ficou abaixo da variação nacional, no período. Inflação na capital cearense subia desde julho do ano passado.

Inflação em Fortaleza sobe menos em fevereiro e marca 0,8%, segundo IBGE http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/03/inflacao-em-fortaleza-sobe-menos-em-fevereiro-e-marca-08-segundo-ibge.html Inflação pegou os consumidores cearenses de surpresa (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal) Do G1 CE Em Fortaleza, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro ficou em 0,8%, abaixo da taxa de janeiro deste ano, quando alcançou 1,45%. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados nesta quarta-feira (9). O resultado da capital cearense acompanha o nacional, já que no Brasil a inflação oficial perdeu força e ficou em 0,9%, depois de subir 1,27% no mês anterior. No ano, o índice acumulou 2,26% em Fortaleza. A variação acumulada em 12 meses foi de 11,82%. A inflação na capital cearense vinha subindo desde julho do ano passado, até que alcançou 1,45% em dezembro, índice que se repetiu em janeiro deste ano. Resultado no país No segundo mês do ano, o IPCA foi fortemente influenciado pelo comportamento de dois tipos de despesas, com educação e com alimentos. Enquanto a alta dos gastos relativos à educação subiu - de 0,31% em janeiro para 5,90% no mês seguinte -, reflexo do período de início das aulas, o avanço dos preços dos alimentos caiu pela metade (de 2,28% para 1,06%). Fortaleza foi a excessão nacional considerando Educação, que entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados teve a mais elevada variação. A capital cearense, segundo o IBGE, não apresentou aumento em virtude de diferença na data de reajuste. “Apesar de a inflação ter fechado o ano de 2015 em mais de 10%, o repasse não chegou a 8% [nos cursos regulares]. Ficou no mesmo nível dos anos anteriores. Isso mostra uma certa cautela em repassar [esses aumentos]", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índice de preços do IBGE. "O que se está vendo nesse ano nas mensalidades escolares é que algumas até recuaram. Vimos reduções em relação ao ano anterior e já notícias de muitas negociações de pai de alunos no objetivo de reduzir o reajuste, dada a dificuldade, o desemprego e tudo mais. Há também alunos que vêm saindo de escolar particular para pública e pessoas se mudando para cidades menores”.

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