Homem que matou jovem e deixou punhal no pescoço é condenado a 34 anos de prisão
Justiça negou pedido do réu recorrer em liberdade
Em Juazeiro do Norte, nesta terça-feira (9), júri popular condenou homem que matou jovem e deixou o punhal cravado no pescoço da vítima, o crime aconteceu na noite de 17 de agosto de 2017, com a participação de duas adolescentes de 15 e de 17 anos de idade, dentro de um imóvel a Rua Manoel Amorim dos Santos no Bairro Campo Alegre. O réu trata-se de Yego Darlan Nascimento Viana da Silva, 26 anos, residente na Rua da Paz no Bairro Pirajá naquele município.
De acordo com os fatos relatados no processo, a morte da jovem foi premeditada a qual foi atraída para o local por uma das adolescentes e a casa foi alugada com a finalidade da vítima ser assassinada, ainda nos relatos uma das jovens segurou a vítima pelas mãos e amarrou.
A vítima fatal do crime cruel, Natália de Lima Diaz, tinha 22 anos, de nome popular “Esmirrá” totalmente imobilizada e indefesa, o acusado e réu desferiu golpes de faca nas costas e na garganta, e ceifou a vítima com golpe deixando o punhal cravado no pescoço da jovem “Esmirrá, que ainda teve o corpo arrasado até o quintal da casa.
No relato do processo, no período da madrugada o réu e as duas adolescentes ocultaram o cadáver abandonado em um terreno próximo ao imóvel. Mas por volta das 7 horas, populares encontraram o corpo amarrado com fios e o punhal cravado no pescoço.
Pouco depois o acusado foi preso na casa de sua vó, estava com drogas e o celular da vítima, com ele também estavam as duas adolescentes.
Em depoimento a autoridade competente, o acusado do crime de morte, Yego Darlan Nascimento Viana da Silva, disse ter matado a jovem por determinação da facção GDE (Guardiões do Estado), já que a vítima teria migrado para a facção Comando Vermelho.
Ainda no relato, a vítima respondia por assaltos e corrupção de menores.
O júri popular condenou o réu e a pena pelo crime cometido é de 34 anos de prisão, ele ainda teve negado o direito de recorrer em liberdade, conforme pontou o juiz Djalma Sobreira Dantas Júnior que presidiu a sessão do júri.
Silva Neto – Informações da sessão judicial
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