Palestra: Física com Café traz palestra sobre ‘Desafios em Neurociências - URCA

Física com Café traz palestra sobre ‘Desafios em Neurociências no Processo Ensino-Aprendizagem’, na primeira palestra do ano

A primeira edição do Física com Café do ano, evento realizado pelo Curso de Física da Universidade Regional do Cariri (URCA), foi realizado na manhã desta sexta-feira, 28, com a presença de alunos, professores e convidados, na palestra “Desafios em Neurociências no Processo Ensino-Aprendizagem, com o palestrante Dr. Edgard Morya, do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra. O evento aconteceu no auditório do campus Crajubar, em Juazeiro do Norte.

Na ocasião, foram apresentadas ferramentas para estudo comportamental e eletrofisiológico para discutir os impactos na neuroplasticidade do sistema nervoso, no processo de aprendizagem e na recuperação de funções. Questões relacionadas ao processo de concentração, além de exemplos de como melhor se conduzir para absorção de conhecimento foram abordadas.

O Física com Café acontece desde 2016. A meta é que as palestras ocorram quinzenalmente. O evento já contou com diversos palestrantes, promovendo o diálogo e a interação.

O neurocientista Edgard Morya ressaltou a importância da pesquisa na busca de desenvolver ferramentas para melhorar os sistemas. Se caso estiver voltado para os profissionais de saúde, são montadas residências multidisciplinares, e em paralelo pode desenvolver também pesquisas da ciência básica até a aplicada. Ele destaca a importância dos avanços em trabalhos dessa área, para auxiliar na  educação e na saúde. “Os profissionais da saúde são integrados aos pesquisadores”, afirma ele, destacando a relevância da produção do conhecimento junto às pessoas.

Várias dicas foram apresentadas para melhor aprendizado, com um trabalho que preserve o conhecimento, auxilie na fixação do conteúdo e ajude as pessoas a se desenvolverem profissionalmente. Um dos aspectos importante que ele destaca é não fazer duas ou mais ações ao mesmo tempo, como ouvir música e estudar, já que a atenção estará dividida. “O sistema nervoso tem um limite para poder se prestar a atenção”, explica. Para o caso de competir com informações, o neurocientista destaca que em uma delas, certamente, haverá menor aproveitamento, com uma queda maior do aprendizado.

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(Imagem urca)