Mulheres do Crato mantêm Dança do Coco, no Sul do Ceará
Moradora ensinou parte da comunidade a ler e escrever
Moradores do bairro Gisélia Pinheiro, conhecido como Batateira, um dos mais pobres da cidade do Crato, no Sul do Ceará, são responsáveis por manter viva há mais de 30 anos a "Dança do Coco".
A dança é de origem africana e veio para o Cariri com os escravos trazidos pelos portugueses.
Com a mistura de povos, o coco se transformou em tradição no sul do estado do Ceará.
E a principal responsável por manter essa cultura viva é a agricultora e Edite Dias de Oliveira, de 72 anos.
Edite estudou até a oitava série, mas isso não a impediu de ensinar para moradores de Batateira a ler, escrever e a dançar o coco. "Uma monitora sabia cantar o coco e o esposo dela, dançar.
Existiam mais umas três pessoas que sabiam dançar. Aí nós começamos a ensaiar e deu certo", afirmou, Dona Edite.
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