Covid-19 Brasil tem 1.323.069 casos confirmados e 57.174 mortes, até as 13hs

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil obtidos por um consórcio de veículos de imprensa

Casos e mortes por coronavírus no Brasil, 28 de junho, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 13h)

País tem 1.323.069 casos confirmados de Covid-19 e 57.174 mortes.

Por G1

O Brasil tem 57.174 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h deste domingo (28), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja os dados atualizados às 13h deste domingo (28):

57.174 mortos

1.323.069 casos confirmados

Antes da atualização das 13h, o consórcio divulgou um primeiro boletim, às 8h. Segundo os dados disponibilizados naquele horário, pela manhã, o Brasil contava 57.149 mortos e 1.319.274 casos confirmados.

O consórcio divulgou no sábado (27), às 20h, o 20º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Desde então, CE, DF, ES, MG, GO, RO e RR divulgaram novos dados.

(No sábado, 27, às 20h, o balanço indicou: 57.103 mortes, 994 em 24 horas; e 1.315.941 casos confirmados)

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os dados completos, obedecendo a ordem do STF.

Nesta sábado (27), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo a pasta, houve 1.109 novos óbitos e 38.693 novos casos, somando 57.070 mortes e 1.313.667 casos desde o começo da pandemia – números menores que os apurados pelo consórcio.

https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/06/28/casos-e-mortes-por-coronavirus-no-brasil-28-de-junho-segundo-consorcio-de-veiculos-de-imprensa.ghtml