Casos de sarampo chegam 10 mil, diz Ministério da Saúde

Amazonas tem mais de 9 mil casos de sarampo

Casos de sarampo chegam 10 mil, diz Ministério da Saúde Amazonas e Roraima enfrentam um surto da doença, mas medidas de prevenção já estão sendo tomadas minhavida.editorial@minhavida.com.br (Redação) [caption id="attachment_150955" align="alignleft" width="300"] Foto: Reprodução/Shutterstock Foto: Getty Images / Minha Vida[/caption] O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (09/01) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Desde o início de 2018, até 8 de janeiro deste ano, foram confirmados 10.274 casos no Brasil. Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos da doença, em Amazonas (9.778 casos) e Roraima (355 casos). Além disso, também existem registro do sarampo em outros oito estados (Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará, Sergipe, Pernambuco e Distrito Federal). Segundo o Ministério, os surtos estão relacionados à importação. Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela. Vacinação O governo oferece gratuitamente para todos os estados do país as vacinas tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e catapora). As vacinas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde em todo o país. Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. Entretanto, adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença. Até o momento, no Brasil, foram confirmados 12 óbitos por sarampo, sendo 4 óbitos no estado de Roraima, 6 óbitos no estado do Amazonas e 2 no Pará. O Ministério da Saúde permanece monitorando a situação do sarampo em todo o país, especialmente em Roraima e no Amazonas, e as medidas de controle e prevenção já estão sendo realizadas. Desde o início do surto, houve o envio de técnicos para apoiar os gestores na vigilância epidemiológica, nas medidas de imunização e de laboratório in loco.

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