Balança comercial tem superávit de US$ 7 bilhões em junho

Superávit de junho foi de US$ 7 bilhões

[caption id="attachment_137290" align="alignleft" width="300"]-01 Balança comercial tem superávit de US$ 7 bilhões em junho O desempenho das exportações foi puxado pelas commodities, que registraram aumento de 22,5%. ( Foto: Arquivo )[/caption] O volume das exportações cresceu 15,6% em relação a junho de 2016, enquanto o total importado avançou 0,9% no período por Estadão Conteúdo O superávit da balança comercial em junho foi de US$ 7 bilhões, segundo os dados do Indicador do Comércio Exterior - Icomex, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O novo índice entrou no calendário mensal da FGV este ano. O objetivo é contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações. O volume das exportações cresceu 15,6% em relação a junho de 2016, enquanto o total importado avançou 0,9% no período. O desempenho das exportações foi puxado pelas commodities, que registraram aumento de 22,5%. Por atividade econômica, as maiores variações no volume exportado foram da indústria extrativa (54%) e da agropecuária (24%). Na indústria de transformação, o crescimento foi de 6%, com destaque para os bens de consumo duráveis, que tiveram aumento de 50% puxado pelo setor automotivo. A indústria extrativa também liderou o volume importado em junho com alta de 35%, explicada pelas compras de petróleo. O volume importado da indústria de transformação cresceu 3% na comparação com junho do ano passado. O indicador mostrou ainda tendência de queda na importação de bens de capital, que compõem a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF): o recuo foi de 54% ante junho de 2016. No acumulado do ano, a importação de bens de capital diminuiu 14%. Os resultados de junho mostram queda acentuada da importação de bens de capital, 54% em relação a junho de 2016, o que sugere que a recuperação da taxa de investimento na economia ainda está muito distante", avaliou Lia Valls Pereira, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. O crescimento da produção agropecuária puxou a compra de bens intermediários para o setor, com crescimento de 74% no acumulado do ano até junho. Já os bens intermediários utilizados na indústria de transformação tiveram aumento de 20% no acumulado do ano até junho. fonte diariodonordeste

destaque9