PIB do Nordeste cai 0,4%, diz BC
Nordeste teve retração nos cinco primeiros meses de 2016
[caption id="attachment_129893" align="alignleft" width="246"] Banco Central do Brasil - diariodonordeste[/caption] Nos intervalos de 12 meses, o indicador contraiu 3,9% em maio, contra recuo de 3,0% em fevereiro Curitiba. O PIB da região Nordeste caiu 0,4% no trimestre até maio, ante os três meses finalizados em fevereiro, quando havia recuado 1,4%. A informação é do Boletim Regional do Banco Central, divulgado nesta sexta-feira (5) em Curitiba. Nos intervalos de 12 meses, o indicador contraiu 3,9% em maio, contra recuo de 3,0% em fevereiro. Segundo o BC, a atividade econômica no Nordeste manteve-se em retração nos cinco primeiros meses de 2016, impactada pela crise de confiança dos agentes econômicos e pelos resultados desfavoráveis na agropecuária, notadamente soja, que foi afetada pela seca observada na região pelo quinto ano consecutivo. "Nesse contexto, em que persistem desempenhos negativos na indústria, nas vendas do comércio e nos serviços, a recuperação da atividade nos próximos trimestres está condicionada, dentre outros fatores, pela reversão da crise de confiança mencionada e pelos benefícios esperados do ajuste macroeconômico em curso", diz o Boletim. Norte O PIB da região Norte subiu 1,1% no trimestre até maio, ante os três meses finalizados em fevereiro, quando havia caído 1,8%, segundo o Boletim Regional do Banco Central. Considerados intervalos de 12 meses, o indicador contraiu 3,7% em maio, contra recuo de 3,5% em fevereiro. Segundo o BC, a atividade econômica do Norte, após registrar resultados negativos em sequência por quatro trimestres, teve crescimento no trimestre encerrado em maio graças ao cenário de aumento da confiança dos agentes econômicos, que repercutiu desempenhos favoráveis das indústrias extrativa e de transformação, em especial no segmento de bebidas, no Polo Industrial de Manaus. "A consolidação da retomada da atividade na região nos próximos trimestres permanece condicionada pelo processo de ajuste macroeconômico no País, pela continuidade da melhora no cenário internacional e pela menor influência de eventos não econômicos", diz o documento. Inflação afetará humor Com o ajuste fiscal proposto pela equipe econômica do governo sob desconfiança, após concessões feitas no pacote de socorro aos Estados, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que em qualquer país "há avanços e retrocessos" na política fiscal. No entanto, ele afirma que as contas públicas estão sendo colocadas em ordem, e que as reformas estão tendo um avanço, o que também é importante para o BC, porque isso afeta a percepção sobre o economia.
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