[caption id="attachment_129260" align="alignleft" width="300"] Imagem ilustração - google[/caption] O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 2,16%. Na semana, a alta foi de 1,73%. Do G1, em São Paulo O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta sexta-feira (8), repercutindo a proposta de meta fiscal do governo de rombo de R$ 139 bilhões para as contas públicas em 2017 e o anúncio do aumento na criação de vagas de emprego nos EUA em junho. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 2,16%, aos 53.139 pontos.  Na semana, a alta foi de 1,73%. No ano, há valorização acumulada de 22,58%. Operadores recebiam bem a definição da meta de déficit primário em R$ 139 bilhões para o governo em 2017, abaixo dos R$ 170,5 bilhões previstos para este ano. No exterior, Wall Street tinha alta no S&P 500, após dados do mercado de trabalho norte-americano mostrarem a criação de empregos acima das expectativas. O petróleo também avançava, corroborando o viés positivo no pregão brasileiro. As informações são da Reuters. No Brasil, agentes financeiros repercutiam o anúncio da meta fiscal para 2017, com déficit abaixo do resultado negativo previsto para este ano, além do anúncio do vai tornar mais rígida a liberação dos beneficios do auxílio-doença e aposentadorias por invalidez. Apesar de o número ser considerado ainda bastante ruim, foi entendido como um vitória da equipe econômica e ficou no piso de valores ventilados na mídia recentemente, enquanto a decisão sobre os benefícios favoreceu expectativas de ainda há espaço para ampliar o corte de despesas e melhorar ineficiências. "É tudo uma questão de expectativa", disse à Reuters o chefe da mesa institucional da corretora de um banco estrangeiro em São Paulo. "Dado que o mercado já estava trabalhando com expectativas de déficit na casa de R$ 150 bilhões a R$ 170 bilhões, o número veio como uma surpresa positiva, apesar de ser ruim." Também contribuía para o viés positivo a notícia de que a inflação oficial do país desacelerou com força em junho e voltou abaixo do patamar de 9% em 12 meses pela primeira vez em um ano.