Após chuva parar trabalhos, resgate de idoso em cisterna é retomado
José Alves da Cruz, 77 anos, caiu em buraco durante obras na Bahia. Bombeiros atuam com apoio de Companhia de Engenharia Hídrica.
Trabalho de resgate de idoso que ficou preso dentro de cisterna na Bahia (Foto: Divulgação/Cerb) Do G1 BA Foram retomados, na manhã deste sábado (20), os trabalhos dos bombeiros para resgate do idoso José Alves da Cruz, 77 anos, que está preso há um mês em uma cisterna, na zona rural da cidade de Rio Real, a cerca de 200 km de Salvador. A operação foi interrompida na manhã de sexta-feira (19), por conta da chuva. A cisterna fica em um sítio, a 30 km da sede do município.
José Alves da Cruz (Foto: Reprodução/TV Bahia)
A Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB) realiza o trabalho em conjunto com o Corpo de Bombeiros. De acordo com informações dos órgãos, o terreno é instável e a operação de resgate é bastante delicada.
A demora para retirada do idoso ocorreu por conta da dificuldade, já que o local apresenta fissuras e falhas. O trabalho de retirada será feito com o alargamento da escavação, por meio de um escoramento metálico.
Familiares da vítima informaram que, por conta do tempo que já se passou desde que o acidente aconteceu, eles já não matêm mais esperança de encontrá-lo vivo, mas torcem para que o trabalho dê certo e o idoso possa ser enterrado pelos parentes e amigos.
Parte da cisterna desabou e deixou idoso preso (Foto: Acervo pessoal)
Caso
O idoso está preso na cisterna, com cerca de 25 metros de profundidade, desde o dia 20 de janeiro. Ele foi fazer um trabalho dentro da cisterna, quando a estrutura cedeu e parte da terra cobriu o homem.
Quando a situação ocorreu, o Corpo de Bombeiros tentou fazer o resgate, mas por conta da instabilidade no solo e na cisterna, não houve possibilidade de tirá-lo do local.
No dia 29 de janeiro, a Defesa Civil do Estado acionou o engenheiro e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luís Edmundo Campos, que foi analisar a situação em Rio Real. De acordo com o ele, a realização do resgate é complicada. O engenheiro fez um relatório da situação e encaminhou para a Defesa Civil.
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