Polícia Federal deflagra operação para desarticular "esquema" de empreiteiro João Amorim
Equipes da PF estão na casa de João Amorim neste momento - Foto: Tonni Balejo Heloísa Lazarini A Polícia Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal, realizam hoje (9) a Operação Lama Asfáltica e cumpre mandados de busca e apreensão em Campo Grande. A operação tem como foco de investigação as empresas do empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos, que fatura milhões por mês há anos com contratos com governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande. Os prejuízos estimados são de R$ 11 milhões de R$ 45 milhões investigados. Conforme informações da PF, a operação conta com 80 policiais federais, 13 servidores da CGU e 25 da Receita Federal. Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e quatro ordens de afastamentos de servidores estaduais, expedidas pela 5ª Vara Federal de Campo Grande. Os servidores afastados seriam: Beto Mariano, Hélio Yudi Komiyama, Marcos Tadeu Inciso Puga e Márcia Alvarez Machado Cerqueira, ainda é preciso confirmação da Polícia Federal sobre informação. Os mandados estão sendo cumpridos na Agesul, que está trancada e os funcionários são impedidos de entrar ou sair, na casa de João Amorim e Edson Giroto e também na Proteco, empresa de João Amorim que detém contratos com governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande. Em Campo Grande, por exemplo, João Amorim detém contratos milionários, como o da Solurb, empresa cujo proprietário é seu genro Luciano Dolzan. Apenas nos primeiros cinco meses deste ano, as empresas de Amorim faturaram cerca de R$ 61 milhões. Conforme informações do secretário estadual de governo José Eduardo Riedel, os quatro funcionários foram afastados por 60 dias e serão investigados e os contratos firmados com empresa Poteco foram finalizados, porém, há, segundo site do governo, ainda 11 contratos em andamento que somam cerca de R$ 60 milhões.
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