imagem ilustrativa/Google Ele é apontado pela procuradoria como um dos operadores do esquema. Do G1, em Brasília O engenheiro civil Shinko Nakandakari, apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como um dos 11 operadores do esquema de corrupção que desviou recursos da Petrobras, se comprometeu a pagar multa de R$ 1,3 milhão à Justiça com base no acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). A informação está no termo da colaboração anexado nesta sexta-feira (27) pelo juiz federal Sérgio Moro ao andamento processual da Lava Jato. Conforme o acordo, a multa servirá para compensar "os danos causados pelos diversos crimes praticados em detrimento da administração da Justiça, da Petrobras e de outros". Nakandakari poderá dividir o valor em até cinco parcelas de R$ 260 mil – a primeira deverá ser depositada até o próximo dia 15. O engenheiro civil é acusado pelo MPF de crimes contra a administração pública, crimes econômicos, lavagem de dinheiro, entre outros. Pelo acordo, caso condenado, o suposto operador cumprirá, inicialmente, pena no regime semiaberto, por no máximo um ano e quatro meses. Depois, ele poderá passar para o regime aberto (no máximo seis anos e oito meses). No regime semiaberto, o preso trabalha durante o dia e dorme à noite na prisão. No regime aberto, pode cumprir a pena em casa. Em troca dos benefícios, Nakandakari se comprometeu a detalhar o esquema de pagamento de propina de diversas empresas ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.