Testemunhas de acusação continuam prestando depoimentos (Foto: Reprodução GloboNews) Testemunhas devem falar sobe processo que envolve a Galvão Engenharia. Fernando CastroDo G1 PR A Justiça Federal de Curitiba retoma nesta segunda-feira (9) as audiências de depoimento das testemunhas de acusação de seis processos da Operação Lava Jato, sobre corrupção na Petrobras. É o sexto dia de oitivas comandadas pelo juiz Sergio Moro, que devem se estender até o fim desta semana. (Correção: o G1 errou ao informar que dos sete réus, cinco estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Na verdade, são dois: Alberto Youssef e Erton Medeiros Fonseca. A informação foi corrigida às 10h56.) Na audiência desta segunda, deverão ser ouvidas testemunhas arroladas no processo que envolve executivos da Galvão Engenharia. Estão previstos os depoimentos do delegado da Polícia Federal (PF) Marcio Anselmo; dos delatores da Toyo Setal Augusto Ribeiro Mendonça Neto e Julio Grein de Almeida Camargo; da ex-contadora de Alberto Youssef Meire Bonfim; e do sócio do Labogen Leonardo Meirelles. Os depoimentos fazem parte dos processos da sétima etapa da Operação Lava Jato, da PF, deflagrada em novembro e que culminou na abertura de seis ações penais contra executivos de empreiteiras, além de ex-diretores da estatal e pessoas acusadas de operar o esquema de pagamentos de propina. Os executivos são ligados às empresas Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, OAS, Camargo Corrêa e UTC. São réus neste processo: - Alberto Youssef - Erton Medeiros Fonseca - Jean Alberto Luscher Castro - Dario de Queiroz Galvão - Eduardo de Queiroz Galvão - Paulo Roberto Costa - Waldomiro de Oliveira Dos sete réus, dois estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba: Alberto Youssef e Erton Medeiros Fonseca. Paulo Roberto Costa está em prisão domiciliar, enquanto os demais respondem em liberdade. Nona fase Na quinta-feira (5), a Polícia Federal deflagrou a nona fase da operação, com 62 mandados em 26 empresas, a maior parte de fachada. Segundo a PF, são investigados mais 11 operadores do suposto esquema de pagamento de propina na Petrobras. Apontado como operador do esquema, Mário Goes se entregou à PF no domingo (8) para cumprir mandado de prisão preventiva. Outras três pessoas também foram presas, mas em prisões temporárias. Gilson Pereira, sócio-proprietário da empresa, e Sérgio Marçaneiro, diretor-financeiro da Arxo, foram detidos já na quinta. João Gualberto Pereira, que é um dos proprietários da Arxo, se apresentou à PF na sexta-feira (6), pois estava nos Estados Unidos quando teve o mandado de prisão expedido.