Corpo achado em mansão no Rio estava lá havia um mês, diz perícia

Propriedade pertenceria ao irmão do Eike Batista, Dietrich Batista.

Carolina LaurianoDo G1 RJ

O corpo achado em uma mansão abandonada na Rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (5), estava no local havia pelo menos um mês, de acordo com o delegado Fabio Oliveira Barucke, titular da 15ª DP (Gávea), que investiga o caso. Ele disse que a informação é da perícia, que esteve na casa e aguarda o laudo cadavérico para saber a causa da morte.

De acordo com o delegado, uma identidade foi encontrada com a vítima, com o nome Marcelo dos Santos. “Provavelmente é ele, natural de Magé. Ele seria morador do Dona Marta”, afirmou Barucke.

A polícia chegou ao local através de informações do Disque-Denúncia. A propriedade pertenceria ao irmão do empresário Eike Batista, Dietrich Batista, segundo informaram vizinhos. Entretanto, o delegado afirmou que não pretende apurar isso neste momento, já que a causa da morte e a identificação do corpo são informações mais importante.

A assessoria de imprensa de Eike Batista preferiu não se pronunciar sobre o caso e não confirmou se a mansão é do irmão do empresário.

A casa estaria abandonada há tempos e ninguém aparecia no imóvel há mais de um ano. Ainda de acordo com a perícia, não havia nenhum sinal de violência na vítima. “Alguém deve ter entrado lá, a casa está abandonada, a pessoa devia ter entrado para usar droga e denunciou. Acredita-se que a vítima estaria usando drogas na casa. Não tem sinal de morte violenta, pelo visto pode ser morte natural”, disse o delegado.

A polícia agora vai tentar entrar em contato com a família da vítima, que também seria de Magé, na Baixada Fluminense. O delegado também vai verificar se há registro de desaparecimento feito por parentes.