Multidão compareceu ao enterro de criança de 4 anos assassinada na PB
Três suspeitos foram presos, mas pai diz que quem atirou ainda está solto.
Na tarde desta segunda-feira (2) o menino de 4 anos, que foi assassinado dentro de sua própria casa, foi velado e enterrado. O velório aconteceu em uma central de velórios no bairro Cruz das Armas, e logo após, todos os presentes carregaram o corpo em direção ao Cemitério da Boa Sentença, no mesmo bairro.
O crime comoveu boa parte da comunidade Cabral Batista, no bairro dos Novais, local onde aconteceu o assassinato, e várias pessoas compareceram ao velório para dar apoio a família e pedir justiça.
Em conversa com equipe do G1, o pai da criança, que não se identificou, afirmou que o assassino de seu filho não está preso. A afirmação do pai aconteceu porque no último domingo (1), três dos cinco suspeitos de cometerem o crime foram presos, e a Polícia Civil informou ainda que os três confessaram o envolvimento.
O pai da criança, que segundo a polícia era o alvo dos criminosos, disse que "mandei minha mãe se mudar pra longe, mandei ela embora para não correr risco".
A Polícia Militar, acreditando nas informações de que o pai poderia ainda ser alvo, esteve presente durante toda a tarde no local com cinco viaturas, mas informou que tudo transcorreu normalmente.
Na noite do sábado (30), um menino de 4 anos foi assassinado dentro de casa na comunidade Cabral Batista, no Bairro dos Novais, em João Pessoa. Segundo o tenente Sobreira, da Polícia Militar, cerca de cinco homens armados procuravam o pai do menino, mas como ele não foi encontrado o grupo atirou contra o menino.
De acordo com informações do tenente Sobreira, da Polícia Militar, cerca de cinco homens fortemente armados procuravam o pai do menino por causa da execução de um jovem de 17 anos, que teria acontecido na última quinta (28).Como não encontraram o homem, atiraram contra o filho dele, explicou o tenente.
O menino ainda foi socorrido pelos PMs com um tiro na cabeça e outro nas costas. Ele foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
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