Comoção no sepultamento da barbalhense assassinada em Campina Grande
Na tarde desse sábado dia 16, foi sepultado no cemitério municipal Santo Antônio, a jovem mulher Tâmara Pauline Custódio dos Santos, 25 anos, que residia no Conjunto Habitacional Casas Populares.
Tâmara, foi assassinada na madrugada do dia 13 de fevereiro (quarta-feira) na cidade de Campina Grande-PB, era filha da senhora Socorro Custódio, agente do Conselho Tutelar de Barbalha.
De acordo com Socorro Custódio, mesmo diante da dor e do sofrimento de se perder uma filha de forma brutal e cruel, a família autorizou a doação de órgãos, com esse gesta de grandeza e solidariedade outras pessoas ganham vida nova e Tâmara vai continuar viva no sentimento humano da família.
O corpo da jovem mulher assassinada à bala em Campina Grande chegou à cidade de Barbalha na madrugada desse sábado (16), o esquife foi velado na casa da família à Rua 106, casa Nº 25 no Conjunto Habitacional Casas Populares, de onde as 13: h40 seguiu para a Capela de São Pedro Apostolo onde houve missa de corpo presente celebrada pelo padre Leonardo.
Com grande participação popular o cortejo fúnebre deixou a capela e seguiu para o cemitério, onde a família e muitos amigos e amigas em clima de comoção, sofrimento, dor e lágrima deram o último adeus a Tâmara, que agora repousa em paz.
SEGUE UM RELATO DE SOCORRO CUSTÓDIO SOBRE O ASSASSIANTO DE TÂMARA
Segundo sua mãe, Socorro Custódio, a filha estava de malas prontas para retornar a cidade de Barbalha, e na madrugada estava na companhia de uma amiga na cidade paraibana praticamente se despedindo das festividades carnavalescas com muita tranquilidade.
Em meio a essa tranquilidade chega um homem e em pouco tempo começa uma discussão com outro, os dois trocavam insultos com estilo de grandeza e de super herói, em dado momento a esposa do acusado do crime pede um cigarro a colega de Tâmara, isso sequentemente até não ter mais cigarro para o consumo da mulher, e em meio à discussão entre os dois homens, o acusado do crime retira o seu carro das proximidades de onde estavam e estaciona em outro local mais distante, retorna ao local já armado e atira com o home que discutia com ele.
Nesse momento todo mundo se apavora havendo corre-corre, Tâmara e a sua colega saem correndo e se refugiam sem saber nas proximidades do carro do homem que atirou e matou o seu desafeto.
Após ter atirado no homem, o elemento volta para o carro armado acompanhado da mulher, quando o casal se aproxima do carro a mulher reconhece a colega de Tâmara e passa a discutir alegando que ela teria negado cigarro e nisso agride fisicamente com um soco no rosto da colega da Tâmara, por sua vez Tâmara entra em defesa da colega agredida, o elemento armado entra em defesa da mulher, de arma em punho domina e imobiliza a Tâmara com a chamada gravata no pescoço e dispara um tiro na nuca de Tâmara.
Silva Neto
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