Setembro Amarelo: Psicólogo dos Hospitais Santo Antônio e Coração alerta quanto à importância do debate sobre Saúde Mental

Campanha do setembro amarelo foi inspirada na história de Mike Emme, que cometeu suicídio nos Estados Unidos, em 1994.

Ansiedade. Depressão. Sofrimento. Isolamento. Suicídio. O tema da saúde mental ganha força durante setembro, mês dedicado à campanha de conscientização pela vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas cometem suicídio todos os anos no mundo, sendo essa uma das principais causas de morte entre os jovens de 15 a 29 anos.

José André, psicólogo dos Hospitais Santo Antônio e do Coração do Cariri, aponta que o debate sobre adoecimento mental tem que ser diário e não pode ficar restrito à esfera da saúde: "O setembro amarelo vem nos lembrar de focar o debate em torno da prevenção ao suicídio, valorização a vida e da saúde mental como um todo. Que são questões de saúde pública e devem ser debatidos todos os dias e meses do ano e em diferentes setores: não só na saúde, mas também na educação, na assistência social, na cultura. A população precisa procurar a assistência devida, principalmente nas portas de entrada da saúde, na atenção básica, nos ambulatórios, nos hospitais. E que os profissionais também se sensibilizassem com essa causa, para que a gente possa estar proporcionando cada vez mais o acolhimento e a escuta, no sentido de estar aliviando o sofrimento das pessoas".

A campanha do setembro amarelo foi inspirada na história de Mike Emme, que cometeu suicídio nos Estados Unidos, em 1994. O jovem possuía um carro amarelo e, durante o velório, foram distribuídas fitas amarelas e frases motivacionais para os presentes, no intuito de ajudar quem estivesse enfrentando problemas emocionais.

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Assessoria Commonike