Cadeia Pública de Barbalha: condições precárias de trabalho
Autoridade policial aponta vários problemas na cadeia
[caption id="attachment_134647" align="alignleft" width="300"] Imagem crédito:ACSP[/caption] O vice-presidente executivo da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Estado do Ceará, 1º SGT PMCE Marinilson Pereira, em companhia do presidente da subsede sul, 1º SGT PMCE Marisvaldo Pereira e do tesoureiro SD PMCE Moura visitaram a Cadeia Pública de Barbalha na manhã desta segunda-feira, 06. Com condições precárias, que beiram a calamidade, como muros rachados e falta de pessoal, o vice-presidente da entidade relatou inclusive para o comandante da Cia de Barbalha, MJ PMCE Adailton. “São apenas dois Policiais Militares por turno, um em cada guarita. Eles tiram turnos de 12 horas direto. É cansativo demais, isso sem contar que não existe iluminação na parte externa, não tem câmeras de monitoramento e o muro é extremamente baixo, facilitando a fuga. É necessário, no mínimo, 3 PMs por guarita. Afora que segundo a Lei 14.582 de 21/12/2009 e a Lei 14.966 de 13/07/2011 falam claramente que a vigilância, guarda, escolta, assistência, atendimento e orientação é atribuição dos agentes penitenciários”, sinalizou SGT Marinilson. Quanto aos agentes penitenciários, o efetivo não é muito diferente. São apenas 2 AGPs que atuam numa escala de 3/9. “É preciso que sejam dadas condições para os Policiais Militares que trabalham nas guaritas. Nos últimos 12 meses, 11 presos fugiram da Cadeia Pública de Barbalha. E não tem como culpar os policiais, uma vez que não tem sequer iluminação e pior, tem locais que o muro chega a apenas 2 metros de altura”, frisou SGT Marisvaldo. Será elaborado um documento relatando as condições precárias do local para ser entregue a Secretaria de Justiça e Cidadania e para a Controladoria Geral dos Órgãos de Segurança Pública do Ceará. #ACSPresente
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