Barbalha-CE: Trabalhadores da Bom Sinal realizam Assembleia Geral por melhorias salarias
Na tarde dessa segunda-feira 28, foi realizada uma assembleia geral na porta da empresa Bom Sinal aonde mais de 300 funcionários, assinaram um livro de comum acordo, com o sindicato dos trabalhadores metalúrgicos do CRAJUBAR.
Os trabalhadores reivindicam desde o mês de abril e sindicato já há três anos segundo o presidente do metalúrgico Antônio da Silva, as reivindicações são melhores salários, a construção de um refeitório, a participação de lucro e o direito de 15 minutos de lanche, além de uma cesta básica.
Logo após as assinatura aconteceu à leitura do edital do sindicato e em seguida explicações por parte do presidente, e daí então foi perguntado a todos os trabalhadores se queriam firmar o acordo junto o sindicato e todos se manifestaram colocando que estavam sim em comum com o sindicato.
Para o advogado do sindicato dos metalúrgicos Dr. Vinicius “a greve aqui não foi ainda deflagrada e sim foi lançado um documento para que em três dias a contar da quarta-feira dia 30, e se até a sexta-feira não obtiver respostas será deflagrada greve, por tempo indeterminado”.
O senhor Antônio da Silva “chegou até mesmo a comparar a Empresa Bom Sinal com a Singer em Juazeiro do Norte”, que, “com tanta luta conseguiu melhorar as condições dos trabalhadores, e enquanto a Bom Sinal não dá essa estrutura, pois a empresa tem condições devido a trens caríssimos que faz aqui, então tem sim condições” ressaltou o presidente.
Já o funcionário Sr. Antônio, falou das suas reivindicações e disse mais “olha tem gente aqui que vem de fora e ganha mais do que agente que tem mais tempo e moro longe, eu que tenho 7 anos aqui dentro o meu salário nunca subiu se não fosse Ailton ter colocado R$ 100,00 em cima do que eu ganho onde eu faço tudo aqui desde como jardineiro até descarrego de caminhão, meu salário estaria à mesma coisa” exclamou o funcionário.
Nossa reportagem tentou conversar com o gerente local, porem segundo informações da portaria da empresa, “até receber um documento da direção da empresa permitindo, não podemos falar nada” ressaltou o vigia da portaria.
Por: Wescley Araújo
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