Por: Wadson Correia
Corre-corre e muitos tiros marcaram à tarde desta segunda-feira, 21, de quem mora ou passava pela Rua Pastor Manuel Pereira, no Conjunto Nossa Senhora da Conceição, no bairro Tabuleiro dos Martins, parte alta de Maceió.
No local um homem foi morto e outros dois ficaram feridos a bala.
Lucas Luan Feitosa Costa, 20, morreu no local. Testemunhas relataram para equipes do 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM) que Luan estava sentado em uma calçada conversando com o irmão Yuri Feitosa Costa, 21, e o amigo, Eduardo Alves Gonçalves, 20, o “Dudu”.
Sem perceberem que estavam sendo observados o trio parecia que não se importava com quem passasse. Teria sido esta distração que favoreceu a aproximação de quatro homens, em duas motos, que se aproximaram dos jovens e começaram a deflagrar os primeiros tiros.
O irmão e o amigo ainda tentaram correr mas também foram atingidos pelos tiros e caíram alguns metros após. Feridos, os dois foram encaminhados para o Hospital Geral do Estado (HGE).
Levantamentos da polícia – baseado em investigações anteriores – indicam que as vítimas são suspeitas de assaltos a casas lotéricas, mercadinhos e até crimes de homicídios na região.
Coincidência
O quase triplo homicídio foi registrado no mesmo dia em que a Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) anunciou a prisão de Fabricio Ferreira dos Santos, 23, o “Bitinha”, acusado pela polícia de ser um dos bandidos que assaltou uma casa lotérica no shopping Maceió no último dia 17 de dezembro.
“Bitinha”, de acordo com a DEIC, foi preso no bairro Santa Lúcia, parte alta de Maceió e pode integrar uma quadrilha rival das vítimas do tiroteio desta segunda-feira.
O preso, que também é investigado pela Delegacia de Homicídios (DH) é suspeito de participado de vários assaltos a mão armada e ter ordenado vários crimes em Maceió e é conhecido por “contratar” desempregados para participarem de crimes.
Segundo a delegada Ana Luiza, coordenadora da DEIC, Fabricio tyeria participação direta nos assassinatos de Gilmar Freitas de Castro, morto no dia 2 outubro de 2010; de Diego Oliveira da Silva Rocha, executado em 1º setembro de 2011; de Jailson José da Silva morto em 28 de janeiro do ano passado e de Leonardo Francisco da Silva assassinado em 6 de fevereiro também do ano passado. Todos os homicídios foram registrados no Complexo Benedito Bentes.
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