por Cláudia Galvão

Um pai tomou uma medida drástica na manhã desta segunda-feira, dia 10, supostamente após ter o serviço do estado negado ao seu filho, Eduardo Araújo de Souza, de 34 anos, que morreu de causas clínicas dentro da sua residência, localizada na Favela Sururu de Capote.

Que acordo com José Everaldo, 52 anos, Eduardo seria alcoólatra e morreu ainda na noite de ontem, dentro da casa onde morava. Orientado por vizinhos, o pai ligou para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima, no Prado, onde foi informado que por se tratar de morte clínica caberia ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) fazer o traslado.

Na manhã de hoje, 10, sem saber como proceder, José Everaldo contratou uma carroça e conduziu o cadáver do filho para a porta do Hospital Geral do Estado. A cena chamou a atenção de usuários e funcionários do maior hospital de emergência e atraiu vários veículos de comunicação ao local.

Momentos após a chegada da imprensa, um carro do SVO se deslocou ao HGE e recolheu o corpo de Eduardo de Souza. Segundo o representante do Serviço, em nenhum momento o SVO foi contatado pela família. “Quem teve culpa foi a família, ninguém ligou para a gente”.

O corpo, agora, deverá ser submetido à necropsia e posteriormente será liberado para sepultamento.