Polícia Civil investiga morte de mãe e filho que foram assassinados no intervalo de dez dias, em Maranguape. — Foto: Reprodução

Horas antes do crime, a vítima havia sido informada por policiais que deveria compare-cer na delegacia para ser ouvida. O neto da mulher foi baleado na ação.

Por g1 CE 03/01/2025 

Mulher é morta a tiros 10 dias após o assassinato do filho dela

Uma mulher foi morta a tiros no distrito de Itapebussu, em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, na noite desta quinta-feira (2). O crime ocorreu dez dias após o filho da vítima ser assassinado na mesma região. 

Segundo testemunhas, a mulher estava sentada em frente a um bar de propriedade dela, na companhia do neto, de sete anos, quando criminosos chegaram atirando. Ela morreu no local.

A criança também foi atingida pelos tiros. O garoto foi socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa). O estado de saúde dele não foi informado.

Vítima falou com a polícia horas antes

Ainda conforme populares, horas antes do crime, uma equipe da polícia foi ao bar da idosa informar que ela deveria comparecer à delegacia na próxima segunda-feira (6), para ser ouvida na investigação sobre o assassinato do filho dela.

O filho da idosa, identificado como Maxuel Alves de Oliveira, de 34 anos, foi morto no dia 23 de dezembro de 2024.

No dia do ocorrido, o homem, que é pai da criança baleada, estava acompanhado de amigos em outro bar, a cerca de um quilômetro de distância de onde a idosa morreu, quando dois criminosos chegaram ao estabelecimento, mandaram as pessoas se afastar e atiraram contra ele. Os criminosos fugiram em seguida.

Investigações

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social não confirmou se as mortes de mãe e filho têm relação.

"Na ocasião, uma mulher ainda não identificada formalmente foi lesionada por disparos de arma de fogo e foi a óbito no local. Com os tiros, uma criança foi lesionada e socorrida para uma unidade médica", disse a Secretaria da Segurança.

Já sobre a morte do filho dela, a pasta afirmou que o homem tinha 34 anos e possuía antecedentes criminais por associação criminosa e por integrar organização criminosa.

A Delegacia Metropolitana de Maranguape está a cargo dos trabalhos investigativos dos dois casos, para elucidar o caso, bem como identificar e capturar os suspeitos de envolvimento com o crime.