Três hospitais ameaçam cortar atendimento pelo SUS por dívidas
Hospitais estão de pires nas mãos
[caption id="attachment_134169" align="alignleft" width="300"] Hospital do Coração de Barbalha é uma das unidades que corre risco de suspender atendimentos pelo SUS devido a atrasos (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)[/caption] Hospitais afirmam que o Ministério da Saúde está sem repassar recursos. Unidades de Saúde são referência em suas especialidades na região. Do G1 CE Três hospitais do município de Barbalha, no sul do Ceará, ameaçam suspender o atendimento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque, segundo a administração das unidades de saúde, há dívidas pendentes do Ministério da Saúde por atendimentos já realizados. Até a publicação desta matéria, o Ministério da Saúde não havia se posicionado sobre o assunto. Uma das unidades que ameaça suspender o atendimento desses pacientes a partir de março é o Hospital do Coração do Cariri, único especializado no tratamento de doenças cardiovasculares da região. De acordo com Egberto Santos, diretor de projetos do Hospital do Coração, a dívida já supera os R$ 2 milhões. Uma faixa afixada na entrada do Hospital São Vicente de Paulo avisa: "Atendimento pelo SUS, só em casos de emergência". Maior unidade de saúde de Barbalha, o hospital atende todos os municípios da Região do Cariri especialmente no tratamento do câncer. De acordo com a direção do hospital, as dívidas chegam a R$ 1,5 milhão. Além disso, as consultas e os exames já agendados foram suspensos por tempo indeterminado, e novos pacientes não serão aceitos. O médico Ernani de Freitas, diretor-executivo do Hospital São Vicente de Paulo, diz que mais de 200 pacientes estão em lista de espera apenas por procedimentos radiológicos. O terceiro hospital que ameaça cortar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde é o Hospital Santo Antônio, único especialista em traumas na Região do Cariri cearense. Apesar das dívidas acumuladas, a direção ainda não decidiu se vai paralisar o atendimento ou procurar outras alternativas para contornar a crise.
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