[caption id="attachment_129781" align="alignleft" width="300"] DIVULGAÇÃO SECRETARIA DAS CIDADES Imagem ilustrativa do projeto[/caption] A necessidade da liberação de parte da Floresta Nacional do Araripe foi o motivo dado pela secretaria para o atraso. O projeto foi discutido com o ICMBio nesta quarta A Secretaria das Cidades adiou em cerca de dois meses o início das obras do teleférico de Caldas, em Barbalha, a 503 km de Fortaleza. O equipamento deveria começar a ser construído até o fim de junho, mas as obras devem começar daqui a 30 dias devido a questões de segurança. O projeto está orçado em R$ 12 milhões. A instalação do teleférico foi aprovada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), que informou que a obra não ocasionará desmatamentos e será de baixo impacto ambiental. No entanto, foi necessário ainda verificar a liberação de parte da Floresta Nacional do Araripe (Flona) para a construção da Estação de Desembarque. Nesta quarta-feira, 27, o secretário adjunto das Cidades, Quintino Vieira, foi ao Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, para discutir a construção da estação. Além de Quintino e do presidente do ICMBio, Rômulo Mello, participaram da reunião o chefe de gabinete do Governador, Élcio Batista e o superintendente da Semace, Ricardo Araújo. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria das Cidades, o ICMBio deu parecer favorável para o início das obras. O projeto está totalmente inserido na APA da Chapada do Araripe e parcialmente dentro da área de influência direta da Flona. O teleférico vai ligar a Vila do Caldas ao Mirante do Cruzeiro, permitindo a vista panorâmica do Vale do Salamanca, Centro Histórico de Barbalha e encosta da Chapada do Araripe. A previsão é que sejam transportadas até 660 pessoas por hora. O projeto prevê ainda a construção de borboletário, bromeliário e viveiro de mudas. Turismo De acordo com o Governo, o teleférico deve desenvolver o turismo da região do Cariri, com o incentivo de ações de educação, proteção, preservação e conservação do local. O embarque deve ser construído no antigo Hotel Balneário, e o acesso ao ponto inicial deverá ser pela rua Daniel Cordeiro das Neves. Já a estação de desembarque será construída na área da Flona, com espaço para contemplação, observatório, mirante e passarela. Redação O POVO Online