Brasil vence China e segue bem no Mundial feminino de handebol
Após estrear com triunfo sobre a Argélia, o Brasil conquistou neste domingo sua segunda vitória no Campeonato Mundial feminino de handebol da Sérvia. Assim como em sua primeira partida, a Seleção contou com mais uma boa exibição de Alexandra e Fernanda e com a segurança das goleiras Mayssa e Babi para bater a China por tranquilos 34 a 21 (19 a 12 no primeiro tempo). O resultado praticamente garante ao Brasil uma das quatro vagas nas oitavas de final do Grupo B da competição.
Adversários brasileiros no hexagonal, Sérvia e Argélia duelam ainda neste domingo, assim como Dinamarca e Japão. Todas as equipes do grupo ganham folga na segunda-feira, voltando a jogar um dia depois. O próximo compromisso do Brasil é contra a anfitriã Sérvia, às 15h (de Brasília). Enquanto isso, a Dinamarca enfrenta a Argélia e Japão e China completam a terceira rodada.
Confirmando as expectativas do técnico Morten Soubak, que pouco sabia sobre o adversário devido a seu baixo número de partidas internacionais nos últimos anos, a China começou melhor que o Brasil e largou na frente no placar. Dois tiros de sete metros de Alexandra, no entanto, colocaram a Seleção em vantagem por 4 a 3 e deram tranquilidade para a equipe dominar o jogo.
Contando com boa exibição da goleira Mayssa, o Brasil vencia por 12 a 7 já na metade do primeiro tempo. A China até esboçou uma reação, neutralizando os ataques brasileiros, mas Alexandra voltou a dar tranquilidade à Seleção com mais dois gols em sequência. Sem problemas, a equipe foi para o intervalo vencendo por 19 a 12.
Assim como no primeiro tempo, a China marcou dois gols seguidos logo no início da segunda etapa. Apesar da boa exibição de Babi, que substituiu Mayssa no gol brasileiro, as asiáticas seguiram bem e diminuíram o placara para 19 a 16. Foi aí que Fernanda aproveitou apagão das rivais para anotar cinco gols em sequência e voltar a deixar o Brasil em boa vantagem no placar.
Vencendo por 27 a 18, Soubak decidiu poupar suas principais jogadoras e colocou as atletas consideradas reservas em quadra. O desempenho da Seleção, no entanto, não foi afetado. Com as chinesas apostando na marcação pressão e esbarrando em Babi, eleita a melhor jogadora em quadra, o Brasil não teve problemas para aumentar gradativamente a diferença até o final de jogo.
Nis (Sérvia)
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