Rafael Thyere comemora título do Sport sobre o Náutico (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
Leão fez valer a vantagem que construiu no jogo de ida, com a vitória por 2 a 0, nos Aflitos, e levantou o 44º título estadual de sua história com o empate na Arena de Pernambuco
• SPORT BICAMPEÃO!!
No ano em que completou 100 anos de hegemonia como o maior campeão pernambucano, o Sport levou mais uma taça para a sua vasta coleção. A 44ª da história. O bicampeonato veio com um empate sem gols com o Náutico, na Arena de Pernambuco, com o Leão fazendo valer a vantagem de ter vencido o jogo de ida, nos Aflitos, por 2 a 0. Titulo com todos os méritos para uma equipe que foi a melhor durante toda a competição, somando oito vitórias, três empates e apenas duas derrotas. Um aproveitamento de 69,2%.
• Leão empata em títulos na década
Com o bicampeonato, o Sport empatou em conquistas com o Náutico na década atual. O Timbu levantou a taça em 2021 e 2022. Considerando as décadas já concluídas, desde primeira edição, em 1915, o Sport foi o time com mais títulos em seis décadas. Mais uma prova da hegemonia rubro-negra. O Santa Cruz foi o maior campeão em quatro e o Náutico, em duas. Na década de 1950, empatado com o
• Recorde de público novamente batido
A decisão do Estadual também marcou um novo recorde de público da Arena de Pernambuco. Novamente contando apenas com torcedores do Sport, o estádio recebeu 45.500 pessoas, supe-rando em oito o registrado na semifinal contra o Santa Cruz. A renda também foi recorde em jogos envolvendo clubes no estado, com R$ 2.339.685.
• Próximos compromissos
Os rubro-negros terão pouco tempo para comemorar o título. E os alvirrubros para lamentar o vice. Isso porque os dois times já voltam a campo na próxima quarta-feira para mais uma deci-são. Agora pelas quartas de final da Copa do Nordeste. O Sport volta a atuar na Arena de Per-nambuco, dessa vez contra o Ceará. Já o Náutico vai a Salvador encarar o Bahia. As duas parti-das começam ás 21h30.
• Primeiro tempo
Apesar da necessidade do Náutico de buscar o ataque, foi o Sport quem mais criou e teve as me-lhores chances na primeira etapa, repetindo o domínio visto no primeiro jogo. Com direito a colo-car duas bolas na trave, com Rafael Thyere, de cabeça, e Gustavo Coutinho, em finalização na pequena área. O Náutico, que contou com a volta do atacante Paulo Sérgio, assustou pouco. Mais uma vez, sem obrigar o goleiro Caíque França a fazer uma única defesa sequer.
• Segundo tempo
No segundo tempo, o Sport diminuiu o ímpeto e passou a administrar a vantagem. Com isso, o Náutico ensaiou uma reação e finalmente fez Caíque França trabalhar. Em cabeçada de Evandro, aos 10 minutos, e em escanteio cobrado por Wendel Lessa que tentou gol olímpico, aos 28. Mes-mo assim, pouco para quem tinha uma desvantagem de dois gols. Sem querer esperar mais, a torcida rubro-negra começou a gritar "bicampeão!" aos 40 minutos. Era o início de uma festa sem hora para acabar.
https://ge.globo.com/pe/futebol/campeonato-pernambucano/jogo/06-04-2024/sport-nautico.ghtml