Madalena. O governador do Ceará, Cid Gomes, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campello, o secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado, Nelson Martins, e a Articulação no Semi Árido Brasileiro (ASA Brasil) entregaram, ontem, em Madalena, no Sertão Central, a cisterna de placa número 500 mil, construída para erradicar a falta de água potável no Sertão.
Segundo Nelson Martins, o Estado já executou, até agora, 60.820 cisternas de placas em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
O equipamento, com capacidade para 16 mil litros de água, foi entregue à agricultora Maria Nazaré da Silva Lima, do Assentamento Estadual Serrote Feio, em Madalena. Na comunidade, a ASA já construiu nove cisternas e mais 936 no município.
O Fórum Cearense pela Vida no Semi Árido (FCVSA), que representa a ASA no Ceará, considera essa cisterna um marco na democratização do acesso à água de qualidade ao povo do Nordestino.
As autoridades também foram à Casa Cardeal Guarino, no Centro de Madalena, onde foram assinados convênios entre o governo do Estado e entidades não-governamentais para a construção de 4.802 novas cisternas.
O investimento é da ordem de R$ 8,42 milhões. As entidades que irão executar as obras são a Cooperativa de Prestação de Serviço e Assistência Técnica (Copa-SAT), que atuará nos municípios de Campos Sales, Arneiroz, Aiuaba e Parambu, e o Instituto Regional do Desenvolvimento Sustentável do Semi Árido (IRDSS), que construirá as cisternas das famílias beneficiadas de Icó, Alto Santo, Jaguaribara, Iracema, Jaguaribe e Ererê.
Já estão definidas as entidades que iniciarão a construção de 33.400 cisternas de placa, através de licitação. Os recursos são oriundos da parceria com o MDS e o Estado do Ceará e totalizam R$ 62 milhões.
Assinatura
A ministra Tereza Campello também anunciou a assinatura de um contrato de prestação de serviços com o Banco do Nordeste (BNB) para a construção de mais 28,5 mil cisternas de placa para consumo e 1.650 cisternas de produção no Semi Árido no Ceará, Bahia Paraíba e norte de Minas Gerais.
Conforme o contrato, o BNB vai selecionar e contratar entidades executoras das cisternas, gestão dos contratos de repasse de recursos e a análise e aprovação da prestação de contas. O investimento será de R$ 65 milhões para as de consumo e R$ 17,5 milhões para as de produção.