Segundo técnico da Seleção Brasileira, jogador está com um astral bom e deve participar do treino desta sexta-feira com o restante do grupo olímpico
Valdomiro Neto
Enviado especial a Newcastle (ING)
O meia Paulo Henrique Ganso não só escapou de ser cortado da Seleção Brasileira de futebol como pode até recuperar-se a tempo de ser relacionado para o jogo contra Honduras, no próximo sábado, pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres. Quem deu a notícia foi o técnico Mano Menezes, que concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, no estádio St James' Park, em Newcastle, onde acontecerá a partida decisiva.
- Nas avaliações que o Dr. Runco (médico da Seleção) me passou é bem possivel que ele fique à disposição para esse jogo que temos pelas quartas - afirmou o treinador.
Ganso ficou fora da partida contra a Nova Zelândia, na qual seria titular para ganhar ritmo de jogo, por conta de uma lesão na coxa esquerda. Havia a preocupação quanto à gravidade do problema, porém um exame de ressonância magnética mostrou que tratava-se apenas um edema e o jogador está fazendo sessões de fisioterapia para tentar ficar apto para a partida.
Mano contou como está o estado de ânimo do jogador e explicou o que quis dizer após o jogo contra os neozelandeses quando referiu-se à parte psicológica do santista.
- O Ganso voltou a sorrir. Quando você tem lesões com muita frequência você fica mto desconfiado com qualquer dor que você sente. Você passsa a descofniar muito e precisa de algo para se apoiar. A gente imaginava que podia não ter uma lesão maior e isso se confirmou. E hoje está demonstrando mais felicidade, amanhã (sexta) provavelmente treinará e espero que no jogo esteja mais solto.
Caso corra tudo bem, Ganso ficará no banco de reservas contra os hondurenhos. O titular da camisa 10 é Oscar, que conquistou essa condição em junho, quando o meia santista foi submetido a uma artroscopia no joelho esquerdo e acabou cedendo a vaga.
A partida contra Honduras é eliminatória e em caso de empate a disputa irá para a prorrogação. Caso a igualdade persista, a decisão será nas penalidades máximas.