Desejo antigo do Vasco, volante exalta experiência do elenco, torce por permanência de Diego e ressalta polivalência
LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)
Apresentado oficialmente ao lado do presidente Roberto Dinamite e do diretor de futebol do clube, Daniel Freitas, em São Januário, o volante Wendel, enfim, aliou sua vontade em voltar ao Brasil com o desejo do Vasco em anunciá-lo como reforço do clube para esta temporada.
Após negociar com o Cruz-Maltino, no início da temporada, após o técnico Ricardo Gomes ter demonstrado o interesse em integrá-lo ao elenco para a disputa da Copa Libertadores, Wendel celebrou o acerto com o clube e espera responder a confiança da diretoria e da comissão técnica.
Trabalhamos juntos também na Seleção Pré-Olímpica, em 2004. Ele (Ricardo Gomes) me levou para o Bordeaux (FRA). Sempre mantemos contato. Tivemos uma oportunidade de nos falar em janeiro, mas não conseguimos fechar um acordo. Agora apareceu a oportunidade de acertar. Espero que o Ricardo continue ao lado do clube, continue sempre do nosso lado. Espero corresponder a confiança de todos – afirmou.
Demonstrando conhecer o elenco vascaíno, Wendel lembrou da experiência do grupo e integrou a 'torcida' pela permanência de Diego Souza.
- Acompanhei o jogo contra o Palmeiras, quando ainda estava na Arábia. O Vasco tem um plantel muito forte, com jogadores experientes. Juninho, Felipe, Rodolfo, Eduardo Costa e outros. Espero que o presidente consiga manter o Diego (Souza). Vou contribuir muito para o elenco – disse.
Descontraído, o jogador de 30 anos, que teve boas passagens por Cruzeiro e Santos, no Brasil, e no Bordeaux, na França, não quer perder tempo para fazer sua estreia pelo Gigante da Colina. Wendel acredita que, em até dez dias, ele possa estar à disposição do técnico Cristovão Borges.
- Eu participei do início da pré-temporada no Al-Shabab. Mas já comecei os treinos hoje (quarta). Estou até abaixo do peso. Mas espero que em uns dez dias eu esteja apto para ficar à disposição – explicou o jogador, para, em seguida, falar sobre como prefere ser utilizado dentro de campo:
- Eu diria que pelo lado esquerdo eu consiga exercer bem. Nos clubes que passei pelo Brasil, no Cruzeiro joguei como volante pelo lado esquerdo e no Santos joguei um pouco mais avançado, mas também pelo lado esquerdo. Na França, atuei um pouco mais avançado e até fiz mais gols por isso. Mas, como disse no início, estou aqui para ajudar – revelou.
ADAPTAÇÃO NÃO SERÁ PROBLEMA
Retornando ao futebol brasileiro após seis anos fora do país, Wendel não considera que a readaptação ao estilo de jogo apresentado no Brasil seja um problema. O novo camisa 77 adiantou que em suas passagens pelo Bordeaux (FRA) e pelo Al-Shabab (sal), seu futebol não demorou para engrenar.
- Eu diria que é relativo. Tem jogador que chega e já se sente em casa. Eu tive essa sorte na França e na Arábia. Tive uma adaptação muito rápida nesses clubes. Espero corresponder o mais rápido possível – frisou.