Estado e iniciativa privada se reúnem para discutir Hospital Regional Metropolitano, custará R$ 261 mi
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) realizou uma audiência pública às 9h30 desta segunda-feira (21), para debater a minuta do edital de construção do Hospital Regional Metropolitano (HRM). A reunião teve a participação de representantes da Casa Civil, Secretaria da Fazenda, executivos de empresas da construção civil, de equipamentos hospitalares e de consultorias, além de representantes da Sesa.
As obras terão custos estimados em R$ 260.967.527,95 e serão executadas por meio deParceria Público-Privada (PPP). A concessão será por período de 25 anos, a contar da ordem de serviço para a construção, com a data limite de 30 meses para o início do atendimento de pacientes.
A população também pode enviar sugestões à Secretaria até 25 de janeiro. Os comentários para a aprimoração do edital de concessão administrativa para a construção, fornecimento de equipamentos, manutenção e gestão dos serviços devem ser enviados ao e-mailhrm@saude.ce.gov.br ou ser entregues na Sesa, localizada na Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema.
Segundo a Sesa, a população pode enviar sugestões sobre diversos temas, por exemplo o perfil dos profissionais e a forma de atendimento. O HRM será construído na Avenida Quarto Anel Viário, em Maracanaú. A previsão é que seja comece a operar até o fim do mandato de Cid Gomes.
HRM terá perfil híbrido
O Hospital Regional Metropolitano contará com 432 leitos e terá área construída de 37,4 mil m². Serão 13 pavimentos e 6 andares de internação. O HRM será um hospital com perfil híbrido entre o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Instituto Doutor José Frota (IJF), isto é, atenderá traumas e emergências clínicas. O equipamento terá capacidade para realizar 37.080 internações e 17.280 cirurgias anuais.
Para o secretário de Saúde do Estado, Arruda Bastos, o modelo da PPP vem se agregar a outras alternativas aplicadas pelo governo do Estado para “assegurar o crescimento da rede de assistência, reduzindo o sofrimento e dificuldades da população de acesso a especialistas, exames e leitos”.
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