FORTALEZA: Instituições alertam sobre Mal de Alzheimer
No dia 21 de setembro, é comemorado o Dia Internacional da Doença e na Capital haverá uma série de eventos
Na próxima sexta-feira, dia 21 de setembro, é comemorado o Dia Internacional da Doença de Alzheimer. Na cidade de Fortaleza, associações e hospitais organizarão diferentes eventos com o objetivo de divulgar informação sobre a doença e, sobretudo, apoiar e informar aos familiares e cuidadores dos pacientes que a apresentam.
O serviço de Neurologia do HGF vai realizar palestras gratuitas, com 200 vagas, para cuidadores de pessoas com a doença e para a população
O serviço de Neurologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) vai realizar, a partir das 10 horas, palestras para cuidadores de pessoas com a doença e à população. Serão abertas 200 vagas, todas gratuitas, para os interessados em ter orientações.
Além disso, sob o lema "Alzheimer: quanto antes souber, mais tempo você terá para lembrar", a Associação Brasileira de Alzheimer-Regional Ceará (ABRAz-CE), entidade que busca cientificar a sociedade sobre o Alzheimer e congrega profissionais, familiares e cuidadores de pessoas que têm a doença, organizará atos referente ao tema.
Também no dia 21, às 18h30, a ABRAz-CE estará presente também na praça Luíza Távora distribuindo material informativo sobre a doença. Enquanto isso, no teatro Emiliano Queiroz do Sesc, a partir das 14 horas, haverá uma mesa redonda na qual será debatida a orientação ao idoso e o cuidador.
Doença
O Mal de Alzheimer afeta mais de 35 milhões de pessoas no mundo inteiro. Estima-se que haja um milhão de pessoas com demência no Brasil e cerca de 50 mil somente no Ceará. A enfermidade caracteriza-se, na maioria dos casos, por um declínio de memória para fatos recentes e preservação de memória para fatos antigos. Trata-se também de uma doença em que se perdem neurônios, deteriora-se o cognitivo e causam-se transtornos de conduta.
Norberto Frota, neurologista do HGF e especialista na doença de Alzheimer, explica que, muitas vezes, o paciente não percebe os sintomas, podendo até mesmo negá-los. "Avaliações clínicas por médicos especialistas, seguindo critérios pré-determinados, conseguem diagnosticar essa população com maior risco para evoluir com demência. Exames de ressonância magnética de crânio e tomografia Computadorizada podem ajudar no diagnóstico diferencial entre essas duas doenças", comenta ele.
Comentários