Pesquisa aponta que 20% das crianças têm asma em Porto Alegre
Um estudo feito com 2,5 mil crianças em sete escolas públicas de Porto Alegre aponta que a asma atinge dois em cada dez estudantes da capital. A pesquisa, realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ouviu meninos e meninas com uma média de 11 anos de idade, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (veja o vídeo acima).
Através da pesquisa, foi possível concluir que 30% das crianças usam medicações preventivas, 4,5% foram hospitalizados por causa da doença, 55% das crianças têm fumantes em casa e 66% delas perderam aulas nos últimos 12 meses. O estudo também pesquisou a qualidade de vida das crianças e descobriu que 66% delas são sedentárias e cerca de 33% dos estudantes consideram a prática da atividade física o fator causador da doença.
Um exemplo é Franciele que só participa das aulas de educação física na Escola Municipal Victor Issler, na Zona Norte da capital, quando não está com crise de asma. "Correr eu não corro, é bem chato", afirmou Franciele Toledo.
Na escola, os estudantes que têm a doença são estimulados a fazer exercício. "Este é um trabalho do professor de educação física. Ele tem que incentivar e desmitificar isso aí, que a criança que tem asma não pode fazer atividade física. E na verdade o exercício vai estimular. A gente sabe que a asma é dificuldade na respiração, e na verdade o exercício ajuda a minimizar este problema", disse o diretor da escola, Altemeri Vieira.
Segundo a direção do colégio, o número de faltas por causa das doenças respiratórias é alto durante o inverno. Luísa Martins faz nebulização duas vezes por dia e sabe bem como os sintomas da doença são chatos. "É uma dor forte no peito. Eu corro, mas daí quando eu sinto falta de ar eu fico sentada", afirmou a aluna.
Os sintomas são comuns a muitos estudantes. "Eu sinto dor de cabeça, falta de ar e dor de garganta às vezes", disse Brayan da Silva Junqueira.




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