São Paulo é uma das cinco candidatas a sede da exposição mundial.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reuniram-se nesta quarta-feira (13), no Palácio do Planalto, com integrantes da missão de inspeção da Exposição Mundial 2020, evento ao qual a capital paulista é candidata a sediar daqui a sete anos.

No Brasil desde segunda-feira (11), os integrantes da primeira missão de inspeção fazem parte do Bureau Internacional de Exposições (BIE), que em novembro escolherá a cidade-sede da Expo 2020. São Paulo é a primeira candidata da América Latina a receber o evento, que tem público estimado entre 25 e 30 milhões de pessoas

Haddad afirmou que, durante a reunião com Dilma, foram apresentados “os melhores argumentos para defender a candidatura de São Paulo”. O prefeito afirmou que o projeto não é “isolado”.

“Ao contrário, se insere no contexto de desenvolvimento e combina com outros projetos em curso em São Paulo”, disse, citando como exemplo os projetos do Rodoanel e do metrô na capital.

O prefeito afiirmou que passará a fazer “campanha corpo a corpo” junto aos delegados que elegerão a cidade-sede. São Paulo concorre com outras quatro cidades:  Ayutthaya (Tailândia); Dubai (Emirados Árabes); Ecaterimburgo (Rússia); e Izmir (Turquia).

O secretário-geral do BIE, Vicente Loscertales, disse que Dilma prometeu apoio “vigoroso” à candidatura. “Ouvimos também que se trata de um projeto de escala nacional, um projeto de todo o Brasil”, afirmou após encontro com a presidente.

Loscertales elogiou o tema escolhido pela cidade: “Força da Diversidade, Harmonia para o Crescimento”. Para o secretário-geral, o tema constitui a identidade do país. “Aceitar a diversidade é algo que enriquece e transforma os países”, afirmou.

Ele destacou ainda que a maioria dos 162 nações membros da exposição são países em desenvolvimento, “junto aos quais o Brasil tem acessibilidade”.

O prefeito disse que o tema do evento tem “a cara de São Paulo”. “Temos várias colônias de imigrantes em São Paulo convivendo em total harmonia. Não há na nossa cidade espaço para desavença quando se trata de celebrar a diversidade dos povos”, declarou.