Por O Tempo Brasília 

Lula disse durante a campanha que recriaria vários ministérios — Foto: Nelson Almeida / AFP

Se depender das discussões e entrevistas dadas durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ampliar em mais de dez pastas o tamanho da Esplanada dos Ministérios. Embora haja especulações, nenhum nome foi oficialmente anunciado para qualquer pasta. Contudo, a criação de alguns ministérios já foi crava pela petista.

Uma das reformulações deve se dar no Ministério da Economia. A ideia do futuro governo é separar pelo menos a pasta de Planejamento, como era antigamente. Com isso, o atual ministério voltaria a se chamar Fazenda. Indústria e Comércio podem continuar nesse guarda-chuva ou terem uma pasta própria também. Ainda na área econômica, Lula já falou também em recriar o Ministério da Micro e Pequena Empresa.

Outro desmembramento dado como certo é na pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos. No futuro governo, esse ministério seria apenas da Mulher. Com isso, o Ministério dos Direitos Humanos seria recriado. Além disso, deve haver também um Ministério dos Povos Originários, para cuidar das questões relacionadas a indígenas, e um da Igualdade Racial.

O Ministério da Cultura, que transformou-se em uma secretaria dentro da pasta de Turismo, também voltará a existir. Outro desmembramento também devem incluir a criação de um Ministério da Pesca (hoje uma secretaria vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O Ministério do Desenvolvimento Agrário também pode voltar a existir. Por fim, o da Segurança Pública seria criado com a partição do atual Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Além desses ministérios, continuariam existindo as estruturas da Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência, Governo, Defesa, Relações Exteriores, Infraestrutura, Educação, Trabalho e Previdência (com chance de divisão também), Cidadania, Saúde, Minas e Energia, Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovações, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, Controladoria Geral da União (CGU), Gabinete de Segurança Institucional e Advocacia Geral da União (AGU).