Bombeiros combatem incêndio às margens da Lagoa Bastiana

Suspeita que o incêndio tenha autoria criminosa

[caption id="attachment_132683" align="alignleft" width="300"]13-bombeiros-combatem-incendio-as-margens-da-lagoa-bastiana Foto Alexsandro Leandro[/caption] Um incêndio atingiu uma área de vegetação às margens da Lagoa da Bastiana, em Iguatu, neste sábado (10/12). Caminhões-pipa foram usados pelos bombeiros no combate às chamas. Não houve feridos. Até as 17:00 horas pequenos focos de incêndio ainda persistia no local. A fumaça tóxica originada da queima de matéria orgânica e lixo, espalhou-se rapidamente por varias áreas da cidade, poluindo o ar e causando transtornos a população. Apesar de controlado o risco de incêndio no local ainda é grande e fogo poderá retornar ainda mais forte. A suspeita é que o incêndio tenha de autoria criminosa, mas até o momento não foi informado suspeitos do crime ambiental. O Risco: Em situações de incêndio, a maioria das pessoas automaticamente relaciona as mortes e os ferimentos com as queimaduras pelo fogo. Entretanto, a principal causa de morte e necessidade de internação hospitalar de indivíduos expostos a incêndios ocorre devido às injúrias causadas pela inalação de fumaça. Cerca de 80% dos óbitos são por inalação de vapores e produtos químicos, principalmente monóxido de carbônico e cianeto. Além da queda da concentração de oxigênio no ar, a aspiração de outras substâncias na fumaça, como monóxido de carbônico e/ou cianeto também podem provocar asfixia. Em geral, nas fumaças há grande quantidade de substâncias irritativas às mucosas do sistema respiratório. Exemplos de irritantes químicos encontrados em incêndios incluem: dióxido de enxofre, amoníaco, cloreto de hidrogênio e cloro. Estas substâncias, quando em contato com as mucosas da árvore respiratória, provocam intensa reação inflamatória, levando à extravasamento de líquidos, formação de edemas, produção de muco, descamação do epitélio, morte celular e necrose do tecido pulmonar. Todos esses eventos contribuem para uma menor capacidade de funcionamento do pulmão, podendo causar insuficiência respiratória aguda.

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