[caption id="attachment_128506" align="alignleft" width="300"] De acordo com o delegado Sérgio Pereira, parte da droga foi encontrada em um veículo e o restante em um imóvel no bairro Papicu ( FOTO: NATINHO RODRIGUES )[/caption] Dois homens foram presos e aproximadamente 36 quilos de cocaína pura foram apreendidos, pela equipe da divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) da Polícia Civil, na última quarta-feira (15). Uma parte da droga foi encontrada com os suspeitos dentro de um veículo, na Avenida Washington Soares; a outra parte estava em uma residência, onde funcionava uma assistência técnica para TVs por assinatura, no bairro Papicu. De acordo com o delegado Sérgio Pereira, diretor da DCTD, Diego Belchor de Carvalho, 26, já era investigado pela Especializada, desde quando foi posto em liberdade após ser preso em flagrante por tráfico de drogas, em outubro de 2015. "Passamos a monitorá-lo e o acompanhávamos há um mês. Mesmo morando na comunidade da 'Estiva' ele ia muito a uma casa no bairro Papicu. No local funcionava uma assistência técnica para TV por assinatura, mas ele não trabalhava com isso. Costumava sair da residência com pacotes que saía para entregar e voltava rapidamente". Os policiais decidiram abordar o suspeito quando ele pegou alguns pacotes e saiu em uma picape Saveiro, na companhia de Francisco de Assis Oliveira Castro, 45. Em uma vistoria no veículo foram encontrados nove tabletes de cocaína. Os agentes da Polícia Civil seguiram até a residência dele no bairro Papicu, onde foram encontrados mais 27 quilos da droga. Sérgio Pereira disse que o vínculo entre Diego e o dono da assistência técnica ainda não foi explicado. O homem não foi encontrado, mas deve ser intimado para depor e dizer se sabia ou não o que era o material guardado no local. "A assistência técnica era o disfarce perfeito porque funcionava realmente. Encontramos alguns equipamentos lá. Eles faziam o trabalho técnico e ainda mascaravam o esquema de tráfico do Diego", afirmou Pereira. Líder O delegado disse que Diego Carvalho era o líder do tráfico de drogas na área onde morava. "Ele comandava uma quadrilha com mais de dez pessoas. Algumas já foram identificadas. O Francisco era o braço direito dele na organização", explicou. Sérgio Pereira declarou que Carvalho era um traficante grande. "Ele abastecia traficantes menores que ele, mas que não podem ser considerados pequenos, porque um tablete de cocaína custa muito caro. Quem compra nove tabletes desse já é um traficante com esquema consolidado. Ele alimentava uma rede de traficantes", explicou. "A droga que chega ao Brasil geralmente vem da Bolívia. Não sabemos se ele comprava de lá ou se adquiria aqui no Brasil", disse o diretor da DCTD, delegado Sérgio Pereira.