Polícia pede teste de DNA em funcionários de clínica dos EUA onde paciente em coma engravidou

Teste de DNA de funcionários pode revelar quem engravidou paciente em coma

Polícia pede teste de DNA em funcionários de clínica dos EUA onde paciente em coma engravidou Autoridades do estado do Arizona querem descobrir por que ninguém na clínica sabia que a mulher de origem indígena havia engravidado. Por G1 [caption id="attachment_150919" align="alignleft" width="300"] Fachada da clínica no Arizona, EUA, onde paciente em estado vegetativo engravidou — Foto: Ross D. Franklin/AP Photo[/caption] Os funcionários homens da clínica Hacienda HealthCare, nos Estados Unidos, terão de passar por teste de DNA depois que uma paciente em estado vegetativo há mais de 10 anos deu à luz um bebê. A polícia de Phoenix, no estado do Arizona, tenta saber quem estuprou a mulher em coma – situação que, obviamente, a impede de consentir sobre atos sexuais. A clínica afirmou, na terça-feira (8), que apoia a decisão das autoridades. "Nós vamos continuar a cooperar com a polícia de Phoenix e todas as outras agências investigativas para desvender os fatos nesta situação extremamente perturbadora e sem precedentes", disse a Hacienda HealthCare, em comunicado. Policiais disseram que a mulher, de 29 anos, tinha origem indígena de uma tribo na reserva San Carlos Apache, no Arizona. Segundo a agência Associated Press, ela foi vítima de afogamento há mais de 10 anos, o que teria causado o estado vegetativo. "Em nome da tribo, eu estou profundamente chocado e horrorizado com o tratamento dado a uma de nossas integrantes", disse o chefe da tribo, Terry Rambler. "Quando você tem uma pessoa amada sob cuidados paliativos, quando eles estão ainda mais vulneráveis e dependente dos outros, você confia nos cuidadores. Infelizmente, um dos cuidadores não era confiável e se aproveitou dela", lamentou Rambler. Ninguém sabia da gravidez "Nenhum dos funcionários estava ciente de que ela estava grávida até o momento que ela estava dando à luz", disse uma fonte da família ao jornal Fox. "Pelo que me disseram, ela estava gemendo. E eles não sabiam o que havia de errado com ela", disse a fonte. Ela ainda informou que soube pela clínica que o bebê está saudável e que uma enfermeira que estava no local ajudou no parto. Segundo a fonte, a vítima não tinha a menor chance de se defender de uma tentativa de estupro e nem de comunicar que estava grávida. De acordo com a Brain Foundation, uma pessoa é considerada em estado vegetativo quando está acordada, mas sem mostrar sinais de consciência. A clínica informou aos familiares que mudou o protocolo de atendimento e disse que, sempre que um funcionário precisar entrar no quarto de uma paciente, será acompanhado de alguma funcionária com ele. Em comunicado, a clínica informou que não fornece informações sobre o caso de nenhum paciente "devido a leis de privacidade" e também não comenta sobre investigações em andamento.

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