Ele vive há dois anos na embaixada do Equador em Londres.

A Justiça da Suécia manteve nesta quarta-feira (16) um mandado de prisão expedido contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acusado de assédio sexual. Assange vive há dois anos na embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição para a Suécia.

Promotores suecos querem interrogar Assange sobre as acusações feitas por duas mulheres, ex-voluntárias do WikiLeaks, que dizem ter sido assediadas por ele. Ele é acusado de quatro crimes sexuais, incluindo um estupro supostamente cometido na região de Estocolmo em 2010.

O australiano teme que após ser levado à Suécia, o extraditem da Suécia aos Estados Unidos, onde seria condenado por espionagem pelas revelações do WikiLeaks, responsável por um dos maiores vazamentos de informação confidencial da história dos EUA.

O Equador, que concedeu a Assange asilo político, quer que o governo britânico garanta a sua saída em segurança para Quito. Mas a Grã-Bretanha cercou a embaixada equatoriana com policiais por 24 horas, prontos para detê-lo, se deixar o local.

O país sul-americano disse que as negociações com a Grã-Bretanha sobre Assange chegaram a um impasse.

Da Reuters