Expulsões, bola na trave e nada de gol, entre Botafogo e Flamengo

Botafogo e Flamengo empatam o primeiro jogo por vaga na final

Expulsões, bola na trave e nada de gol: Bota e Fla empatam o primeiro jogo por vaga na final [caption id="attachment_138199" align="alignleft" width="300"]-01 Expulsões, bola na trave e nada de gol Bota e Fla empatam o primeiro jogo por vaga na final Botafogo e Flamengo, cartão vermelho para Muralhas - Crédito: André Durão[/caption] Muralha e Carli são expulsos, e Diego tem a melhor chance do jogo para o time rubro-negro. Botafogo perde dupla para a volta, no Maracanã Foi um clássico tenso, dentro e fora de campo. Expulsões, lances violentos, discussões... Mas faltou o gol. Apenas uma bola na trave em falta cobrada por Diego levantou, de fato, o torcedor na arquibancada do Nilton Santos. Botafogo e Flamengo empataram por 0 a 0 na noite desta quarta-feira e decidem a vaga na decisão da Copa do Brasil daqui a uma semana, no Maracanã. Apesar de ter empatado atuando em casa, o 0 a 0 não foi dos piores resultados para o Botafogo. Se empatar na próxima quarta-feira com gols, se classifica à decisão da Copa do Brasil. Nova igualdade por 0 a 0 força a decisão por pênaltis. O Flamengo precisa vencer para avançar. Na outra semifinal, o Grêmio venceu o Cruzeiro por 1 a 0, na Arena Grêmio. Muitas confusões do lado de fora do estádio, antes e durante o clássico. O ônibus do Flamengo, de acordo com relatos do dirigente Rodrigo Caetano, foi alvo de pedradas. A torcida rubro-negra penou para entrar no seu setor. Os portões chegaram a ser fechados e a PM fez uso de spray de pimenta e tiros de borracha para conter o tumulto. Boa parte dos torcedores entrou apenas no fim da primeira etapa. Os dois times terminaram com dez. Aos 33 do segundo tempo, Carli e Muralha disputaram bola no alto. Um pé pra lá, outro pra cá, os dois se estranharam e o árbitro Anderson Daronco não quis conversa: vermelho para os dois. O lance revoltou os rubro-negros, já que Carli havia recebido cartão amarelo anteriormente, e Muralha, não. Aos 11 do segundo tempo, falta em cima de Everton à feição para Diego cobrar, bem próxima à área. O meia caprichou e mandou por cima da barreira. Gatito ficou parado, só torcendo. A bola explodiu no travessão, quicou no gramado e o jogo seguiu. No geral, o Flamengo foi superior em campo, em especial no segundo tempo, após bastante equilíbrio na primeira etapa. Os números ilustram isso. A equipe rubro-negra finalizou quase o dobro de vezes: 11 a 6. Foram duas chances claras para o Fla, contra nenhuma criada pelo Botafogo. A equipe da Gávea teve mais posse de bola: 57% contra 43%. Aos 44 do primeiro tempo, Berrío perdeu uma chance incrível. Gatito soltou a bola em seus pés, na pequena área, mas se recuperou fazendo defesa impressionante no chute do colombiano. Porém, mais incrível que o gol perdido, foi o erro do bandeirinha, que marcou saída de bola no cruzamento de Rodinei. Os treinadores foram diplomáticos ao se encontrarem. Se cumprimentaram e abraçaram rapidamente, com sorrisos no rosto. Na segunda-feira, Jair Ventura causou polêmica ao criticar a vinda de estrangeiros para dirigir clubes brasileiros. O colombiano estreou nesta noite no comando do Flamengo. Rodrigo Pimpão deu um carrinho desleal em Berrío aos 20 da segunda etapa. A entrada foi muito forte e rendeu cartão amarelo para o alvinegro. Mas se fosse o vermelho, ninguém estranharia. Berrío até tentou continuar, mas saiu de maca 5 minutos depois, sendo substituído por Márcio Araújo. Além do zagueiro Carli, expulso, o Botafogo também não terá o atacante Rodrigo Pimpão, suspenso com três cartões amarelos, para o jogo da volta, no Maracanã. Vinicius Júnior ficou apenas oito minutos em campo. Com a expulsão de Muralha, o técnico Reinaldo Rueda tirou o atacante, que tinha acabado de entrar, para colocar o goleiro Thiago. O Botafogo trocou o centroavante Roger pelo zagueiro Marcelo.

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