\'Olho eletrônico\' vai ajudar árbitros em jogos de vôlei no Brasil
Rio de Janeiro e Osasco vão decidir, neste domingo, a Superliga Feminina de Vôlei. Será a nona final seguida entre as duas equipes, mas com uma iniciativa inédita em quadras brasileiras.
Saber com segurança se uma bola foi dentro ou fora ou se o jogador tocou na rede era um privilégio de quem acompanha as nossas transmissões do vôlei.
Mas um programa de computador desenvolvido na Polônia será uma espécie de olho eletrônico dos árbitros naquele instante difícil de saber que decisão tomar. Ele será usado pela primeira vez no Brasil nas finais da Superliga.
“Outras modalidades - como o futebol e o tênis - buscaram as suas soluções. E nós, agora, no voleibol estamos buscando este auxílio, basicamente com análise de imagens de câmeras de alta resolução para que fique claro o que aconteceu no lance", diz Renato D´Ávila, superintendente técnico da CBV.
São 16 câmeras instaladas em pontos estratégicos. "Existem bolas duvidosas em várias situações, a bola dentro e fora é uma delas. O toque na rede também é muito requisitado”, explica.
Outras infrações como pisar dentro da quadra no momento do saque, invadir o lado adversário pelo lado da rede, tudo poderá ser questionado. Cada time terá o direito de pedir até dois desafios por set. É o capitão da equipe quem faz o pedido para a arbitragem analisar a imagem.
Qualquer toque na parte superior da rede, que é algo que não é permitido, ou nas antenas, será flagrado pelas câmeras.
Pedido feito, pedido analisado. E um terceiro árbitro, imediatamente, passa a decisão final para o árbitro número um. "Vai ser favorável para as duas equipes. É saber usar no momento certo", comenta Fofão.
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