Por Gabriel Moraes  

Clima na seleção é de alegria — Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Desde o último domingo (20), o mundo vive as emoções de tudo o que cerca os jogos da Copa do Mundo do Catar, mas, pelo menos para os brasileiros, está faltando algo: a tão esperada estreia da nossa seleção, que, há 20 anos, busca o sexto título do torneio. Nesta quinta-feira (24), às 16h (de Brasília), os comandados de Tite finalmente entram em campo diante da Sérvia, válido pela primeira rodada do Grupo G.

100% focada no Mundial desde o início da semana passada, quando iniciou a preparação em Turim, na Itália, a equipe canarinho começa a sua caminhada no Oriente Médio como uma das favoritas. E não é para menos: temos uma seleção considerada a mais preparada dos últimos anos, com muitos jogadores ofensivos e nas principais ligas e, claro, um técnico há mais de seis anos no cargo, que conhece bem cada atleta convocado.

Diferentemente das Copas de 2014 e 2018, no Brasil e na Rússia, respectivamente, há um foco menor no atacante e craque Neymar, que divide as atenções com jogadores como Richarlison e Vinicius Júnior. Na defesa, Marquinhos, Thiago Silva (capitão) e o goleiro Alisson são de confiança e não causam apreensão da torcida.

Apesar de os últimos treinos em Doha terem sido fechados para a imprensa e convidados, o time que deverá ser titular não é surpresa, com apenas um volante de origem e quatro atacantes, tendo o camisa 10 como um armador de jogadas. Segundo Tite, não foram os jogadores que atuam do meio para frente que ele escolheu, e sim, eles que se escalaram.

"Faço escolhas e agrado a uns e não agrado a outros. Isso é da função do técnico. Mas os atletas do meio para a frente se escolheram", declarou em entrevista coletiva na véspera da estreia. "Porém, não acredito em encher de atacantes nem em encher de defensores. Entendo que o ponto de equilíbrio está no meio-campo, nas movimentações", concluiu o professor Adenor.